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A sensação é de uma dor profunda osteomuscular, um incômodo permanente com diversas formas de manifestação. Segundo os pacientes que sofrem com as crises da doença, que existe uma boa dose de paciência, parece que o corpo vai desmoronar e que a massa óssea está toda comprometida. A fibromialgia, chamada pelos médicos de síndrome, provoca dor musculoesquelética na região da coluna e em outros pontos do corpo. O problema aparece frequentemente em mulheres com mais de 40 anos, porém homens, idosos e crianças também podem sofrer com ela. A síndrome não tem uma causa específica identificada, mas, atualmente, acredita-se que ela seja causada por alterações hormonais, mudanças bioquímicas no organismo e fatores combinados, ou seja, multifatorial.
Em geral, o tratamento da fibromialgia apenas com analgésicos e anti-inflamatórios pode não ser satisfatório, por esta razão são prescritas outras classes de remédios como antidepressivos e anticonvulsivantes, que atuam no controle da dor no sistema nervoso central, assim como a prática de atividade física orientada, intercalando condicionamento cardiovascular, fortalecimento, alongamentos, sessões de psicoterapia, meditação, mindfulness funcional (autoconhecimento) e outros. O acompanhamento por um psicoterapeuta pode auxiliar na melhora do quadro de depressão a qual os pacientes ficam sujeitos por conta das sensações frequentes de desconforto e dor, geradas pela síndrome. “Todos os envolvidos no tratamento têm que iniciá-lo com paciência e boa vontade, acreditando que ações multidisciplinares são a chave do tratamento. Estimular e animar o paciente é fundamental”, enfatiza a dra. Simone Lino.