Amigos e familiares de Caio Henrique Schiavi Barbosa, de 10 anos, promovem campanha nas redes sociais em busca de um doador de medula óssea compatível. O menino foi diagnosticado recentemente com a doença rara Aplasia ou Anemia Aplástica – mal que se caracteriza pela produção insuficiente de células sanguíneas na medula óssea.
Conforme o site Plantão Angélica, Caio e a família moram em Ivinhema, mas há aproximadamente três meses estão em Ribeirão Preto, São Paulo, realizando o tratamento.
Juliana Schiavi Oliveira, mãe de Caio, informou que há pouco tempo foi feito um tratamento de imunossupressão, responsável por suprimir a produção sanguínea com um esquema combinado de três drogas.
O tratamento leva de três a seis meses para se ter um diagnóstico positivo e, até o momento, Caio não obteve os resultados. Juliana contou que o filho necessita semanalmente de diversas transfusões de plaquetas e hemácias, uma vez que não tem a produção devida de sangue. As transfusões não curam a enfermidade, mas aliviam os sintomas.
A anemia aplástica acontece quando a medula é danificada e afeta sua capacidade de repor novas células. Ela pode ocorrer devido a uma causa autoimune ou pela assimilação de algum tóxico para a medula óssea, sejam medicações ou outras substâncias químicas.
Como Caio ainda não conseguiu um doador compatível, a família pede que a população se cadastre no banco de medulas a fim de aumentar as chances de compatibilidade.
PARA DOAR
Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos que não tenha doenças infecciosas como Aids, hepatite B e C, doença auto imune ou câncer pode ser doador de medula óssea. Leucemias, linfoides, alguns mielomas, linfomas e doenças autoimunes podem ser tratadas através do transplante.
Para fazer o cadastro é necessário ir até o Setor de Serviço Social de Doadores do Hemocentro mais próximo, preencher uma ficha de inscrição e colher uma amostra de sangue para o teste de compatibilidade.
Fonte: Correio do Estado