O vereador Leo Rodrigues apresentou na sessão da terça-feira (17), dois Projetos de Leis que foram apreciados e aprovados pelos vereadores presentes à sessão que tratam da saúde da sociedade de Boa Vista.
O Projeto de Lei número 209 trata da instituição do Dia Municipal de Conscientização da Fibromialgia nas Escolas Municipais.
Conforme justificativa do PL, a doença foi classificada pala Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1990 e reconhecida no ano 1992 como uma patologia reumática grave e silenciosa que atinge milhões de pessoas no Brasil.
Rodrigues explicou ainda que o maior registro de pessoas atingidas são do sexo feminino e que por ser uma doença silenciosa, marcada por dores crônicas, distúrbios no sono, cefaleia, entre outros sintomas causam desdobramentos negativos nas relações familiares, sociais, de trabalho e econômicas.
“Conversamos com vários médicos e para ter informações que nos levassem a fazer uma propositura com pertinência e de forma precisa a fim de levar para a sociedade um instrumento esclarecedor quanto à fibromialgia”, defendeu o autor de projeto.
Em aparte o vereador Marcelo Batista destacou que a doença é uma patologia silenciosa que antes de ser diagnosticada, leva a pessoa doente a ter a falsa impressão de estar com outras doenças, inclusive levando ao início errôneo de tratamentos.
Leo explicou também que pelos motivos explicitados se fez necessário propor uma Lei para que o poder executivo municipal atuasse de forma mais presente nas formas de conscientização sobre a doença.
CONSUMO DE SAL: Em seguida foi votado e aprovado o Projeto de Lei 212 que dispõe sobre a realização de Campanhas sobre o Uso Excessivo e o Consumo Consciente de Sal no município de Boa Vista, através da Secretaria Municipal de Saúde.
Leo defendeu para os seus pares que na data que se comemora Dia Mundial de Combate a Hipertensão (17/05), a Casa pudesse aprovar uma Lei que visasse esclarecer a sociedade quanto aos malefícios do uso excessivo do sal.
“A Hipertensão e as doenças renais são os males silenciosos que hoje mais matam no País e estão diretamente ligados ao consumo em excesso de sal”, disse Rodrigues.
A ideia é que sejam promovidas campanhas, em princípio dentro dos órgãos do funcionalismo público municipal, sobre os malefícios que uso excessivo de sal podem provocar na saúde e os benefícios que são adquiridos a partir da redução no consumo da especiaria.
A Organização Mundial da Saúde prevê que para os padrões saudáveis sejam consumidos diariamente 5 gramas de sal e que no Brasil, a média de consumo está em torno de 12 gramas, consumo que pode acarretar malefícios como inchaços, aumento de pressão arterial, retenção de líquidos e pode levar ao infarto do miocárdio.
Fonte: Boa Vista Agora