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      Vaginismo e vulvodínea: entenda problemas que podem causar dor durante o sexo

      Especialistas ouvidos pelo g1 explicam como distinguir dores ocasionais de um problema mais sério e o que pode ajudar a resolvê-los.

      por Priscila Torres
      dezembro 4, 2021
      em Noticias
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      É normal sentir dor na vagina ou na vulva durante o sexo?

      Depende. A dor durante a relação sexual pode ser ocasional – devido à posição, por exemplo – ou por problemas mais sérios, como o vaginismo e a vulvodínea.

      Nesta reportagem, você vai entender o que são esses transtornos, como saber se a dor é algo pontual e quando pode ser necessário procurar ajuda:

      1. É normal sentir dor durante o sexo?
      2. Como eu sei se a minha dor é sinal de um problema mais sério?
      3. O que é o vaginismo?
      4. O que é a vulvodínea?

      (SAÚDE SEXUAL: esta reportagem integra série do g1 Sexualidade sobre o papel do sexo no bem estar e na saúde; leia as já publicadas sobre ejaculação precoce, orgasmo feminino e mais.)

      1) É normal sentir dor durante o sexo? 

      A ginecologista Thatyane Cunha, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, explica que a dor na vulva ou na vagina durante relação sexual “sempre tem que ser avaliada, principalmente se ela acontece durante todo o coito” – e não somente em uma etapa do sexo, por exemplo.

      “Essa dor tem que ser controlável. Pode ocorrer, às vezes, por falta de lubrificação: a paciente para a relação no meio, usa o lubrificante e volta a ter relação. Outras dores podem ser causadas por infecções, alguma inflamação. Algumas podem sentir dores dependendo da posição. Então, nesses casos, nem sempre é um problema”, diz a médica.

      Existem, ainda, os casos de pacientes que têm endometriose – as mulheres podem sentir uma “dor de profundidade”, quando o pênis entra mais fundo no canal vaginal, explica Thatyane.

      2) Como eu sei se a minha dor é sinal de um problema mais sério? 

      A ginecologista explica que “a dor sempre tem que ser avaliada”.

      “Quando ela é intensa, durante toda a relação, e não passa durante várias relações – não é normal”, diz.

      Segundo a médica, a dor do vaginismo, por exemplo, é como uma dor de “entrada” na penetração. E, diz Thatyane, apesar de esse tipo de dor ser “bem óbvia”, muitas pacientes podem demorar em ter o diagnóstico.

      “A paciente que vai falar que logo na entrada, por exemplo, do pênis, ela já vai começar a sentir dor. Apesar de ser uma dor bem óbvia, é incrível que eu já peguei muitas pacientes, muitas mesmo, com vaginismo que passaram em diversos médicos e em ginecologistas e não foi feito o diagnóstico”, afirma.

      A especialista afirma que muitas mulheres não falam que sentem esse tipo de dor durante consultas de rotina – por isso, é importante, por parte dos médicos, perguntar sobre o assunto.

      “Elas não falam porque não sabem, muitas acham que é normal. Então, quando você acaba perguntando para elas ‘você sente dor durante a relação sexual?’ Aí elas começam falar e você percebe”, explica.

      3) O que é o vaginismo?

      O vaginismo é a dificuldade que a mulher tem de ter a penetração vaginal – seja por um pênis ou por um dedo, para fazer exame ginecológico, ou colocar um absorvente interno, por exemplo.

      “O vaginismo é uma dor involuntária causada por uma contração – acredita-se que seja causada por uma contração da musculatura do assoalho pélvico – e da musculatura vaginal quando a paciente já sabe que vai ocorrer a penetração – que pode ser inclusive de exame. Não é só a dor durante o ato sexual”, explica Thatyane.

       

      Anatomia da vulva com as glândulas de Skeene — Foto: Arte g1
      Anatomia da vulva com as glândulas de Skeene — Foto: Arte g1

      Na verdade, o termo “vaginismo” é a forma com que o transtorno é conhecido popularmente.

      “A definição correta é dor genitopélvica ou dificuldade na penetração, porque o termo vaginismo está muito calcado nessa contração muscular – que nem sempre a gente percebe”, explica a ginecologista Carolina Ambrogini, coordenadora do ambulatório de sexualidade feminina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

      Às vezes, diz a médica, o que existe é uma reação de fobia ou uma sensação de agonia em relação à penetração, e não necessariamente dor.

      “A pessoa tem uma fobia de algo que vai entrar no corpo dela. Porque pensa assim: você vai permitir uma penetração, certo? Você vai permitir que alguém entre dentro do seu corpo. Se a pessoa encara isso como uma invasão, se é muito controladora, ela desenvolve mecanismos de defesa, se fecha”, continua.

      • O que causa o problema?

      A personalidade controladora pode, inclusive, ser uma das causas do problema, aponta a médica.

      “Mulheres que têm uma característica de personalidade muito controladora, muito ansiosas. Elas já entram num mecanismo de: sentiu a dor da primeira vez, já antecipa, ‘vou sentir dor de novo’. Então ela já contrai a musculatura da vulva”, explica.

      “Ou é uma pessoa que tem uma característica de personalidade que já tem várias barreiras antes da barreira física: personalidades muito introvertidas, estados de inibição da sexualidade”, acrescenta.

      Também pode haver outras causas em jogo – como uma educação rígida, em que o sexo é visto como algo ruim, diz a médica.

      “A gente identifica, na Unifesp, que muitas mulheres têm uma educação rígida, onde a virgindade é algo importante – em que o sexo é algo proibido, que mulher que transa é vagabunda. Num levantamento que a gente fez para os nossos casos, [a educação rígida] está presente em 70% dos casos”, afirma Carolina. “É uma disfunção sexual bem complexa”.

      Outro fator que pode levar ao problema é um histórico de abuso sexual – segundo a ginecologista da Unifesp, em torno de 30% dos casos que atende na universidade têm esse registro.

      “A pessoa lembra, por exemplo, de quando ela era acariciada, e aí às vezes essas sensações na infância são prazerosas, isso gera culpa. Vergonha, culpa, medo da opinião do outro: tudo isso atrapalha a pessoa de se conectar com as próprias sensações de prazer”, explica.

      • Como é o diagnóstico?

      Thatyane Cunha, do Sírio-Libanês, explica que o histórico (queixas) da paciente e o exame físico de uma consulta normal já bastam para o diagnóstico – não é necessário nenhum exame adicional.

      Mesmo assim, ela relata que já atendeu muitas pacientes que passaram por outros médicos, inclusive ginecologistas, e que não tiveram o problema diagnosticado.

      “O que [outros médicos] falavam é ‘ah, mas relaxa, toma um vinho’. Geralmente, o diagnóstico que nós fazemos é pela história clínica. Eu acho que é importante fazer a busca ativa durante a consulta. Muitas pacientes não descrevem essa dor na consulta. Elas vêm para uma consulta de rotina e [você] pergunta antecedentes pessoais, remédio que usa, e aí a paciente não fala que sente dor durante a penetração. Tanto que a incidência do vaginismo não é conhecida“, explica.

      • Existe tratamento?

      Sim. As possibilidades vão desde fazer exercícios com dilatadores vaginais até fisioterapia e psicoterapia, explica Carolina Ambrogini.

      “Não no intuito de dilatar a vagina, porque elas têm a vagina normal. É mais para elas se acostumarem com a sensação de forma progressiva – os dilatadores têm diâmetro que vai aumentando progressivamente”, explica Carolina .

      “Muitas vezes precisa também fazer fisioterapia, para aprender a relaxar a musculatura, e psicologia para entender os traumas, os motivos pelos quais elas têm tantas questões com a penetração”, acrescenta.

      Também há a possibilidade da terapia sexual.

      A terapeuta sexual e doula de parto Juliana Thaísa afirma que já recebeu muitas mulheres com vaginismo em seus atendimentos, feitos em São Paulo. Um dos procedimentos que ela faz é a terapia corporal – com o objetivo de que as mulheres descubram várias coisas sobre o seu próprio corpo, inclusive seu potencial de ter um orgasmo.

      “Absolutamente todas as mulheres com relato de vaginismo que eu atendi na terapia – todas, não tem nenhuma exceção – todas tiveram vivências tranquilas, tiveram orgasmos, não sentiram dor. Eu estimulei o ponto G dela, de introduzir o dedo [na vagina]”, afirma.

      O segredo? A conversa e a escuta durante a terapia, diz.

      “Aquela mulher já se sente segura durante aquela conversa. Ela sente que está tendo uma escuta acolhedora. Isso já traz uma sensação de relaxamento”, diz.

      “O vaginismo é uma disfunção que, na maioria das vezes, vem de uma condição de trauma também – mulheres que sofreram algum tipo de abuso quando era criança, mas não lembram. Mas o corpo sempre lembra e sempre registra. O corpo sabe como está sendo tocado – quando é tocado de uma forma violenta”, acrescenta Juliana Thaísa.

      Ao final da terapia, afirma, o que há nas atendidas é “uma sensação de libertação, para ela saber que o corpo dela registrou, mas que ela não precisa carregar isso pro resto da vida. E que existe um caminho muito mais saudável, prazeroso e com muito mais afeto”.

      4) O que é a vulvodínea?

      Tangerina cortada que lembra, em aparência, a vulva. — Foto: Pexels
      Tangerina cortada que lembra, em aparência, a vulva. — Foto: Pexels

      A vulvodínea é a hipersensibilidade, dor ou incômodo – principalmente ao toque – na região da vulva, que é a parte de fora da vagina, explicam as especialistas ouvidas pelo g1. A vulva fica hipersensível. O incômodo também pode ser uma queimação ou coceira.

      “A vulvodínea pode ser generalizada – em que ela [a mulher], por exemplo, vestiu uma calça mais apertada, andou de bicicleta, fica com uma sensação de queimação”, exemplifica Carolina Ambrogini, da Unifesp.

      “Ou pode ser provocada – que é só quando você faz uma pressão – por exemplo, não estou sentindo nada, mas vou limpar a vulva com papel, pressiono, dói. Ou vou ter uma tentativa de penetração, pressiono, dói”, pontua.

      • Qual a causa do problema?

      Assim como a do vaginismo, a causa da vulvodínea ainda é incerta.

      “Não sabemos a causa ao certo. Pode ser candidíase de repetição, ou alguma infecção de repetição, fibromialgia. Pacientes que já costumam ter dor, que têm síndrome do intestino irritável, estresse pós-traumático, depressão… essas alterações podem ter a vulvodínea como um dos seus sintomas”, explica Thatyane Cunha, ginecologista do Sírio-Libanês.

      O transtorno também pode ser causado por atrofia da vulva pós-menopausa – pela falta dos hormônios – ou pelo uso de pílula anticoncepcional de baixa dosagem, acrescenta Carolina Ambrogini.

      “Não são todas as mulheres que tomam pílula de baixa dosagem que vão ter vulvodínea – mas isso pode acontecer em pacientes que precisariam de um pouco mais de estrogênio”, esclarece a médica.

      “A vulva e a vagina são muito sensíveis à ação hormonal, então tem muitas pacientes que sofrem com essa baixa dosagem. É como se elas estivessem meio que na menopausa: ficam com pouca lubrificação, os lábios vão perdendo um pouquinho da definição e, em algumas mulheres, pode ter essa hipersensibilidade da mucosa, gerando a vulvodínea”, pontua.
      • Existe tratamento?

      Sim. No caso da vulvodínea, o tratamento pode ser tópico (aplicado na pele) quanto oral, para amenizar a dor. A fisioterapia pode ajudar bastante, explica Carolina, e, em alguns casos, até o uso de laser na região.

      Fonte: G1 Saúde.

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      Priscila Torres

      Jornalista, motivada pelo diagnóstico de artrite reumatoide aos 26 anos, “Patient Advocacy”, Arthritis Consumer, presidente do Grupo EncontrAR, vice-presidente do Grupar-RP, idealizadora dos Blogueiros da Saúde, eterna mobilizadora social em prol da qualidade de vida das pessoas com doenças crônicas no Brasil.

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