Segundo dados da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), a artrose afeta nada menos do que 15 milhões de brasileiros. As estatísticas demonstram que 20% dos adultos brasileiros são acometidos pela doença.
Outro número revelador é que mais de 70% das pessoas na faixa etária acima de 70 anos têm evidência radiográfica da artrose, mas nem todos desenvolvem os sintomas. A artrose acomete homens e mulheres indistintamente, atingindo, principalmente, articulações que sustentam o nosso peso, como joelhos, coluna e quadris.
Já de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a artrose é responsável por 7,5% de todos os afastamentos do trabalho; é a segunda doença entre as que justificam o auxílio-inicial, com 7,5% do total; é a segunda também em relação ao auxílio-doença (em prorrogação) com 10,5%; é a quarta a determinar aposentadoria (6,2%).
A doença se caracteriza pelo desgaste da cartilagem articular e por alterações ósseas, entre elas os osteófitos, conhecidos, vulgarmente, como “bicos de papagaio”.
Especialmente no joelho, a patologia provoca o desgaste das cartilagens que recobrem as extremidades da tíbia, do fêmur e da patela, por meio de um processo inflamatório e degenerativo.
Segundo o ortopedista André Cipriano, a artrose causa dor, inchaço, limitação dos movimentos, rangidos e rigidez na articulação, que são os sintomas mais comuns, que acontecem com a progressão da inflamação e do desgaste da cartilagem do joelho.
“Se você suspeita que sofre de artrose pode sentir fortes dores no joelho, pode também ter a mobilidade prejudicada, ter inchaços e vários outros sintomas. Para ser diagnosticado e começar a tratar a artrose é preciso consultar o ortopedista e receber uma avaliação completa”, finalizou.