A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) vai entregar medicamentos de uso contínuo que fazem parte do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) para cerca de 5 mil pacientes com doenças crônicas residentes na região metropolitana de Salvador (RMS), por meio dos Correios. A decisão foi publicada no Diário Oficial, nesta sexta-feira (29).
De acordo com o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, “a iniciativa contempla pacientes cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS) portadores de transplantes, insuficiência renal crônica, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), hipertensão pulmonar e lúpus”.
Segundo informações da Sesab, a ação começou a funcionar nesta sexta. Em condições normais, esses medicamentos seriam retirados pelos pacientes ou seus procuradores legais devidamente cadastrados, nas farmácias de quatro unidades: Hospital Ana Nery, Hospital das Clínicas (Hupes), Hospital Especializado Octávio Mangabeira (Heom) e na Farmácia Integrada de Medicamentos da Atenção Especializada (FIMAE).
Inicialmente, o projeto vai alcançar pacientes cadastrados nas unidades farmacêuticas do Hospital Ana Nery e da FIMAE. Os correios terão um prazo de 48 horas para efetivar a entrega da medicação, que é monitorada pela Sesab desde a sua expedição.O órgão ressaltou que os medicamentos que precisam de refrigeração não poderão ser entregues.
Ainda segundo a Sesab, os pacientes crônicos cadastrados no SUS e residentes no interior da Bahia também serão contemplados. O o governo do estado tem 28 bases em cidades estratégicas, que continuarão fazendo a distribuição de medicamentos para os municípios.
O superintendente da Assistência Farmacêutica, Luiz Henrique d’Utra, ressaltou que os pacientes receberão medicamentos suficientes para dois meses.“Em virtude da pandemia da Covid-19, foi necessário tomar diversas medidas no sentido de reduzir o risco de contágio nas nossas farmácias de dispensação. Entre as medidas adotadas, essa ação é voltada, sobretudo, aos pacientes mais vulneráveis”, disse.
Fonte: G1