Participantes estiveram reunidos em pelo menos 165 atividades e conheceram as inovações científicas para o diagnóstico e tratamento das doenças reumatológica
Florianópolis sediou entre os dias 13 a 16 de setembro, o 34º Congresso Brasileiro de Reumatologia. Exatos 2.407 médicos de várias partes do país e do mundo tiveram acesso a 168 cursos, palestras, simpósios, conferências e mesas redondas paralelas, com o envolvimento de médicos de diversas especialidades. Foram apresentados novos consensos e diretrizes de tratamentos bem como avanços em prevenção, diagnóstico e terapias reumatológicas.
“O prêmio maior à nossa comissão organizadora é termos alcançado o objetivo: um evento de grande qualidade científica. As salas ficaram cheias ao longo do Congresso e observamos grande interação entre os colegas nas atividades”, comenta Ivanio Pereira, reumatologista de Santa Catarina que presidiu esta edição do Congresso Brasileiro de Reumatologia.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), Georges Basile Christopoulos, o evento, além de grandioso, caracterizou-se por não ter um único destaque científico. “Os temas abordados e apresentados foram tão relevantes para a reumatologia que não há como destacar o que foi melhor. O nível deste Congresso foi altíssimo e temos muito orgulho em sermos o terceiro maior evento da área no mundo”, comenta.
O próximo Congresso Brasileiro de Reumatologia será daqui a um ano, no Rio de Janeiro. “E nossa expectativa é de ampliarmos o número de médicos e importante frisar, médicos de outras especialidades, que são muito importantes e aliados na identificação de casos de doenças reumatológicas”, acrescenta Georges.
Movimentação econômica
De acordo com Ivanio Pereira, o Congresso de Reumatologia em Florianópolis apresentou outros aspectos muito relevantes além da questão científica. A estrutura utilizada foi fundamental para o sucesso do evento. “Utilizamos toda a estrutura do Centro sul, além de organizarmos eventos sociais na Alameda Casa Rosa e no Centro de Eventos Luiz Henrique da Silveira. Movimentamos a rede hoteleira da cidade, bem como restaurantes e o comércio. Tivemos a participação de empresas de segurança, de transportes, de serviços gerais, gastronomia entre outros de apoio, o que contribui muito para girar a economia da cidade”, acrescenta e complementa que Florianópolis não recebia um Congresso dessa especialidade há 30 anos. “A cidade cresceu, assim como os estudos reumatológicos”.
“Mobilizamos uma estrutura muito grande nas cidades onde realizamos o Congresso e para o Rio de Janeiro estamos com a organização muito adiantada. Nos próximos dias a comissão organizadora definirá como será a abertura, o encerramento. A cada ano temos mais participação de médicos nos eventos e precisamos ter estrutura e conteúdo científico de excelência para que todos voltem para seus consultórios com muito mais conhecimento”, finaliza Georges Christopoulos.
Em Florianópolis foram lançadas novas publicações, apresentados novos produtos, trabalhos científicos e também realizado um curso de educação em saúde que reuniu pelo menos 480 pacientes, parentes e cuidadores.