O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é uma doença que atinge mais de dois milhões de brasileiros todos os anos. Esse transtorno pode ocorrer em qualquer idade e está relacionado à preocupação excessiva ou expectativa apreensiva, podendo se manifestar de diversas formas e intensidades. O TAG pode vir acompanhado de outros problemas psiquiátricos, sendo o mais comum a depressão, e muitos sintomas são confundidos com a síndrome do pânico, o transtorno obsessivo compulsivo e outros tipos de ansiedade.
A doença se caracteriza pela persistência e o difícil controle, que pode perdurar por seis meses, no mínimo. Entre os sintomas mais comuns estão: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono.
Segundo a coordenadora do curso de Psicologia da UNINASSAU Paulista, Márcia Karine, é importante registrar que, nos casos de TAG, há níveis de ansiedade desproporcionais aos fatores geradores do transtorno. “É uma doença causadora de bastante sofrimento e acaba por influenciar na vida social e familiar do paciente. Para diagnosticá-la, observamos a história de vida de quem está sendo atendido e realizamos uma averiguação criteriosa, tudo para diferenciar o transtorno de outras doenças como o TOC, as fobias ou o pânico, por exemplo”, afirmou.
O tratamento da TAG é feito por meio do uso de psicoterapias e medicamentos, muitas vezes antidepressivos e ansiolíticos. “Utilizamos a terapia cógnito-comportamental para tratar os pacientes. Ela se baseia em como o indivíduo interpreta as próprias experiências. Além disso, em alguns casos, são indicadas as terapias familiares. O acompanhamento psicológico nesses casos é fundamental”, concluiu Márcia.
Fonte: Assessoria de Imprensa