Neste sábado, 25, às 9h, a Praça XV de Novembro, no Centro de Ribeirão Preto, recebe a “Campanha de Conscientização sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII)”.
O Dia Mundial de Conscientização sobre as DIIs foi no último dia 19, mas durante todo o mês de maio é realizada a Campanha “Maio Roxo”, com eventos em várias cidades do Brasil para orientar a população sobre essas doenças, que se não tratadas adequadamente podem levar à morte.
Em Ribeirão Preto, a Campanha é coordenada pelo médico Rogério Serafim Parra, do Ambulatório de DII do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP) da USP. A Doença Inflamatória Intestinal afeta, principalmente, a população jovem, entre 25 e 35 anos, e pode acontecer de duas formas: Doença de Crohn ou Retocolite Ulcerativa. Na maioria dos casos, prejudica a transição do intestino delgado para o grosso, porém, a Doença de Crohn pode acontecer em todo o trato gastrointestinal, da boca ao ânus.
Apresenta como principais sintomas: diarréia, dor abdominal, emagrecimento, presença de sangue e muco nas fezes e febre. Também pode causar sintomas fora do trato gastrointestinal; são as chamadas manifestações extra-intestinais, que incluem inflamação na pele (psoríase, eritema nodoso), articulações (artrite, espondilite anquilosante) e olhos (uveíte), dentre outras.
Ainda não se sabe a sua causa, mas, segundo os pesquisadores, acredita-se que ela seja resultado de uma interação de fatores ambientais, genéticos e imunológicos. “Não é uma doença transmitida por contato, ela ocorre por uma alteração no sistema de defesa, por isso é chamada de autoimune, pois o nosso corpo passa a combater ele próprio”.
A Doença Inflamatória Intestinal não tem cura, mas com tratamento a doença pode ser controlada e diminuir ou até acabar com os sintomas. Seu diagnóstico é feito com base em três fatores: os sintomas que o paciente apresenta; exames complementares, como a tomografia e a colonoscopia e exames patológicos, aqueles em que se analisa um pequeno fragmento do intestino, normalmente retirado durante a própria colonoscopia. Para alguns casos, o tratamento indicado é a cirurgia.
Mais informações no site da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn
Fonte: Revide
Com informações da Assessoria de Imprensa da USP Ribeirão Preto