As dores começaram a surgir quando eu tinha apenas 13 anos, com inchaços esporádicos, principalmente nos joelhos. Ninguém descobria o motivo. Quando tinha entre 16 e 17 anos todas as articulações do meu corpo resolveram inchar, até o maxilar, muitas dores, prejudicando a mobilidade e atividade de vida diária… Foi quando consegui o diagnóstico definitivo para o tratamento Artrite reumatóide.
Na época fiquei extremamente decepcionada, não por descobrir o que eu tinha, mas por saber que não tinha cura, apenas tratamento.
Na época tive que tomar injeções e comprimidos, pois estava com nível de inflamação muito alto. Os inchaços e dores começaram a diminuir e ser controlados.
Nesse percurso da vida, já passei por altos e baixos, momentos melhores e piores, fases depressivas e fases alegres, mas NUNCA me permiti Desistir. Com a maturidade aprendi que a alimentação e atividade física trazem benefícios inigualáveis para o controle da doença. Mas nunca consegui entrar em remissão da doença.
Aos 20 anos passei por uma cirurgia no braço, calcificação óssea na cabeça do rádio que machucava o tendão e ocasiona a muitas dores.
Aos 21 anos passei por uma cirurgia no cotovelo por complicações de bursite inflamatória decorrente de suscetíveis inflamações da AR.
Aos 28 anos tive a MAIOR benção da minha vida, que foi o nascimento da minha filha. Apesar de alguns médicos acharem que não conseguiria tê-la por conta da medicação de uso contínuo. Minha filha nasceu perfeitamente bem e saudável.
Aos 42 anos passei por 2 cirurgias simultâneas. Uma no calcanhar, onde também apresentou calcificação machucando o tendão e ocasionando dores insuportáveis. No dedo indicador da mão reposicionando o tendão.
Meu corpo apresenta algumas deformidades ósseas que não me constrangem, nem me impossibilitam de fazer nenhuma atividade.
Desde os 20 anos trabalho o dia todo como Professora, faço atividades de arrumação e limpeza na minha casa.
TUDO É POSSÍVEL!!! Quando você acredita e não Desiste…
Mesmo com diagnóstico de AR muito invasiva, em nada me incapacitou, convivo com diagnóstico há 27 anos e quando relato isso aos médicos eles ainda duvidam, me questionando que SÓ tenho poucas deformidades ósseas.
FÉ/ AUTOCUIDADO/ TRATAMENTO fazem a diferença na vida do paciente com diagnóstico de AR Acredite!!!!
Me chamo Lise, tenho 43 anos, convivo com o diagnóstico de Artrite Reumatoide à 27 anos, sou Professora e moro em Campo Grande no estado do MS.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!⠀⠀
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