Sobrepeso e obesidade podem afetar a fertilidade da mulher?
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São Paulo – Um relato do gerente de TI Felipe Dextro, de 35 anos, sobre sua recuperação após cinco meses internado com Covid, causou comoção nas redes sociais. No texto, Felipe disse que foi internado em Santos, no litoral de São Paulo, em 20 de novembro de 2020: “no dia em que iria me casar”.
“Agora, com oito meses de reabilitação pós-alta, retomei minha vida quase 100%”, relatou Dextro, na última terça-feira (4/1), em publicação no Facebook.
Ele afirmou ainda que, após o tratamento, conseguiu voltar a andar e teve os pulmões regenerados, mas destacou que ainda enfrenta as sequelas do coronavírus.
O executivo teve de ser internado porque a doença lhe atacou de maneira muito rápida. Dextro enfrenta uma doença reumática (espondilite anquilosante), que exige tratamento com imunossupressor, o que reduz sua imunidade.
“Em menos de uma semana, estava intubado na UTI. Minha situação se agravou, saturação muito baixa, os médicos já não sabiam o que fazer”, relatou.
A virada no tratamento, que acabou por salvá-lo, ocorreu depois que sugeriram à família dele que lhe aplicassem o tratamento com ECMO, um aparelho que funciona como pulmão e coração artificiais.
“A equipe do hospital confirmou que seria a única chance de salvar minha vida. Minha noiva correu contra o tempo, assumiu os ricos em solicitar minha alta hospitalar e efetuar minha remoção para São Paulo no dia 3 de dezembro de 2020”, declarou.
O tratamento e a internação não evitaram uma série de problemas de saúde para ele: fístula no pulmão, hemorragia severa, infecções hospitalares por bactéria e broncoespasmo.
Mas, depois de 70 dias sedado, em fevereiro do ano passado Dextro recobrou a consciência.
“Acordei 45 kg mais magro, sem me mexer, e sem falar, pois estava traqueostomizado. Iniciei a luta da reabilitação, enfrentei outras intercorrências, quase morri”, afirmou.
Quando finalmente teve alta hospitalar, Dextro voltou para casa “ainda muito debilitado”. Ele não conseguia andar e precisava de balões de oxigênio para respirar.
Depois de oito meses de reabilitação, Dextro diz que retomou a vida “quase 100%”.
“Fiquei com algumas sequelas (perda unilateral da audição, perda de movimentos nos pés devido ao período acamado e baixa capacidade pulmonar), mas já voltei ao trabalho, ao treino físico e à rotina do que gosto. Graças a Deus. Tenho 35 anos e renasci. Comemoro cada dia que acordo vivo”, afirmou.
Fonte: Jornal Metrópoles.
Jornalista, motivada pelo diagnóstico de artrite reumatoide aos 26 anos, “Patient Advocacy”, Arthritis Consumer, presidente do Grupo EncontrAR, vice-presidente do Grupar-RP, idealizadora dos Blogueiros da Saúde, eterna mobilizadora social em prol da qualidade de vida das pessoas com doenças crônicas no Brasil.
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