As Farmácias de Alto Custo do Distrito Federal atendem cerca de dois mil pacientes por dia. De maneira presencial, nas unidades da Asa Sul, Ceilândia e Gama, são realizados, em média, 800 atendimentos diários. Já por meio do programa Entrega de Medicamentos em Casa (parceria com o Banco de Brasília – BRB) são feitos mais 1,2 mil agendamentos de entrega de medicamentos nas residências dos cerca de 42 mil pacientes cadastrados.
O catálogo de medicamentos ofertados chega a cerca de 250 bulas, destinadas ao tratamento de diversas doenças. Segundo a gerente do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, Mariana Mantovani, os medicamentos das farmácias de alto custo servem, principalmente, para o tratamento de doenças raras, de baixa prevalência ou àquelas que necessitam de medicamentos de uso crônico prolongado.
São feitos mais 1,2 mil agendamentos de entrega de medicamentos nas residências dos cerca de 42 mil pacientes cadastrados. Foto Breno Esaki – Arquivo Agência Saúde DF
A gerente das Farmácias de Alto Custo destaca o fortalecimento do trabalho de distribuição dos medicamentos feitos em domicílio, uma vez que a maioria dos pacientes se encontra em situação de vulnerabilidade. “A distribuição dos medicamentos em casa fortalece o atendimento porque a maioria dos pacientes atendidos já tem seu sistema imunológico deficiente ou modificado, tendo maior risco de contrair síndromes infecciosas mais graves, como covid-19 e outras doenças”, explica.
Por meio do programa Entrega de Medicamentos em Casa, são entregues cerca de 11 mil medicamentos por mês. Foto: Breno Esaki – Arquivo Agência Saúde DF
Por meio do programa Entrega de Medicamentos em Casa, são entregues cerca de 11 mil medicamentos por mês. Para receber o medicamento em casa o paciente precisa ser cadastrado no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF). Ele recebe a ligação para agendamento da entrega, ou pode ligar para agendar no (61) 3029-8080.
Para o fornecimento dos medicamentos, os pacientes devem estar enquadrados nos critérios estabelecidos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), publicados pelo Ministério da Saúde, ou pelos protocolos clínicos da Secretaria de Saúde. Os PCDT são documentos oficiais com embasamento técnico-científico que estabelecem – para cada condição clínica – como deve ser caracterizado o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento dos pacientes, incluindo orientações sobre medicamentos, exames e outras terapias.
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Jurana Lopes, da Agência Saúde-DF
Fonte: CONASS.