Até o final de 2018, 4,4% da população mundial já teve depressão ou ainda lidava com o problema, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). Quando o recorte é feito no Brasil, o número aumenta para 5,8% da população. Tratando-se de ansiedade, 9,3% dos brasileiros é ou está ansioso, o que faz do país o mais estressado e ansioso da América Latina.
Neste cenário, junto ao tratamento médico especializado de psicólogos e psiquiatras, existem algumas técnicas que já são consideradas parte importante do processo de cura ou controle dos sintomas. O Pilates, por exemplo, libera hormônios como endorfina, serotonina, dopamina, glutamato e outros que atuam diretamente na redução dos níveis de estresse, ansiedade e depressão, em diferentes populações, como idosos, universitários e pessoas com doenças crônicas.
Pesquisadores revisaram oito estudos clínicos realizados com pessoas que faziam Pilates e com grupos de controles que praticavam outras modalidades esportivas ou eram sedentárias. A conclusão dessa meta-análise, publicada neste ano no jornal Complementary Therapies in Medicine, foi que o Pilates melhora, de forma significativa, a depressão, com redução de até 81% dos sintomas.
Ao tratar da ansiedade, o estudo apontou uma redução de até 46% das manifestações ansiosas. O método ainda reduz a fadiga (cansaço), aumenta a energia e alivia o estresse.
“Boa parte dos pacientes/alunos que atendemos já passaram por algum episódio ou tratam doenças como ansiedade e depressão, e a melhora de sintomas como apatia e baixa autoestima, por exemplo, foram aparentes com o decorrer das aulas”, explica a Dra. Gislaine Milena Marton, especialista em pilates, formada pela CGPA – escola renomada e ligada ao PMA (Pilates Method Aliance) dos Estados Unidos.
Ela explica que as aulas individuais em sua clínica proporcionam um ambiente agradável e calmo, o que ajuda o praticante a focar na respiração e na concentração na hora de executar um movimento, mais um benefício na busca pela diminuição do estresse. “Pessoas com algum problema emocional tendem a contrair pescoço, ombros e peito, com respirações mais curtas, mas durante o exercício elas aprendem a respirar melhor e de maneira adequada, sentindo encher os pulmões tranquilamente, relaxando toda essa musculatura acessória”, completa.
Fonte: Assessoria de Imprensa