Mais um destaque do dia ficou por conta da mesa sobre como gerenciar as emoções do paciente com doença reumática. A Dra. Emilia Arrighi, da Argentina, abordou em sua fala o lado emocional do paciente e sugestões de caminhos em busca de uma maior compreensão dos seus desafios visando um tratamento mais eficaz.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, um em cada três pessoas tem algum tipo de doença crônica. Além disso, as pesquisas apontam que o ser humano viverá mais anos, porém poderá ter maiores enfermidades.
A psicóloga destacou que a doença reumática impacta não só paciente como também o relacionamento familiar, já que modifica o dia a dia de todos os envolvidos. No caso do paciente, ele tem de conhecer e lidar com os obstáculos cotidianos que podem aparecer através da condição. Em sua fala, a especialista também pontuou que os pacientes devem trabalhar a inteligência, que é a habilidade de se adaptar aos desafios da doença.
A importância de uma medicina baseada em afetividade para um melhor comprometimento do paciente e, consequentemente, um tratamento mais satisfatório foi um ponto importante em sua fala. Emilia destacou que o olhar empático, comunicação com confiança e seriedade, olhar nos olhos, escutar atentamente e transmitir esperança são características fundamentais que o médico reumatologista deve ter com o paciente.
Por fim, a palestrante fez um chamado aos presentes para que os pacientes ativistas contagiem cada vez mais outros pacientes, principalmente aqueles que não chegam às associações.