O mês de outubro é marcado por diversas datas consideráveis para a medicina, desde o dia do médico até o dia nacional de combate e luta contra o reumatismo. Doenças reumáticas ou reumatológicas caracterizam-se por comprometer o sistema músculo-esquelético, como cartilagens, músculos, tendões e ligamentos. Algumas doenças reumáticas podem, ainda, comprometer outras partes e funções do corpo, como rins, coração, pulmões, olhos, intestino e até a pele.
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, cerca de 15 milhões de brasileiros, independentemente de suas idades são acometidos por doenças reumáticas, que tem grupo de mais de 120 enfermidades. “Os principais sintomas são dores e inchaços nas articulações”, diz a reumatologista Cláudia Goldenstein Schainberg.
No dia 12 é comemorado o Dia Mundial da Artrite reumatoide. “Esta doença é autoimune e conhecida pela inflamação e rompimento da membrana que protege as articulações, gerando danos ósseos irreversíveis e incapacitação funcional”, conta Schainberg.
Em 20 de outubro é celebrado o Dia Mundial da Osteoporose, doença que ocorre quando há uma diminuição de massa óssea, ocasionando o enfraquecimento dos ossos, gerando fraturas. “Essa enfermidade é a principal causa de rupturas na população com a idade acima de 50 anos, comum em mulheres pós menopausa, homens na andropausa e idosos”, explica Goldenstein.
O dia 30 é importante pois é o Dia Nacional de Luta Contra o Reumatismo. “A falta de diagnóstico e tratamento precoce é uma das maiores preocupações quando falamos de combate a doenças reumáticas. Pois pode levar a uma perca de qualidade de vida e incapacidade física”, relata a especialista Cláudia.
Conviver com doenças reumáticas sem um tratamento pode interferir nas atividades diárias, no desempenho profissional e em diversas áreas da vida. “O recomendado é procurar por um acompanhamento médico especialista, para realizar o diagnóstico correto e tratamento adequado. Manter uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios regulares é fundamental para uma boa recuperação e alcance da qualidade de vida”, conclui a especialista Cláudia Goldenstein Schainberg.
Fonte: Assessoria de Imprensa