O Brasil atinge maior prevalência de obesidade em adultos nos últimos 13 anos, o percentual cresceu mais de 67%,8.
Segundo estudos da Charity Comission do Reino Unido, a obesidade desbanca o cigarro como a maior causa de câncer.
Obeso ou sobrepeso?
Tanto o sobrepeso quanto a obesidade se referem ao acúmulo excessivo de gordura corporal. O que difere os dois conceitos é a quantidade desse excesso e, consequentemente, a gravidade. O sobrepeso está relacionado a um percentual menor quando comparado à obesidade, que tem a quantidade de gordura maior, superior à probabilidade de impactar na saúde como um todo.
O médico nutrólogo Dr. Ronan Araujo explica que a principal causa da obesidade é o desequilíbrio energético a longo prazo entre as calorias consumidas e as calorias eliminadas. A modificação da dieta pode prevenir, tratar ou aliviar alguns dos sintomas associados a essas doenças. “É importante fornecer aos pacientes recomendações dietéticas simples para aumentar a probabilidade de implementação bem-sucedida. Isso inclui aumentar a ingestão de vegetais, frutas e fibras, consumir fontes de proteína magra para aumentar a saciedade, evitar ou limitar severamente alimentos altamente processados e reduzir o tamanho das porções.” indica o médico.
A obesidade é considerada uma doença crônica, sendo o resultado do balanço energético positivo entre a síntese de gordura (lipogênese) e a degradação (lipólise), devido a um descontrole na ingestão de calorias em relação ao gasto energético. Porém, por ser multifatorial, a obesidade sofre influência de fatores combinados como hereditariedade, meio ambiente, hábitos e fatores socioculturais.
“Sobrepeso e obesidade constitui o sexto fator de risco mais preocupante das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), pois está associada a várias outras comorbidades, incluindo diabetes, doenças cardiovasculares, síndrome metabólica, doença renal crônica, hipertensão, certos tipos de câncer, apneia obstrutiva do sono, osteoartrite, depressão e distúrbios musculoesqueléticos, resultando em diminuição da qualidade e expectativa de vida.” alerta o Dr. Ronan Araujo.
Além disso, os indivíduos obesos enfrentam uma forma generalizada de estigma social. Pessoas com sobrepeso ou obesidade são vulneráveis a discriminação no local de trabalho, escola, instituições de saúde e sociedade em geral.
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Principais motivos que te impedem de perder peso:
Efeito platô
Além da adaptação do organismo, o efeito platô pode acontecer quando a pessoa segue por um longo período o mesmo plano alimentar ou de treino, quando realiza uma dieta restrita por muito tempo ou quando perde rapidamente muito peso, havendo diminuição do metabolismo.
Desequilíbrio hormonal
O médico Ronan Araujo ressalta também que algumas alterações hormonais, como, hipotiroidismo, síndrome de Cushing, aumento da produção de cortisol e desiquilíbrio de insulina são alguns fatores hormonais que influenciam no ganho de peso.
Estresse e ansiedade
Liberam grande quantidade do hormônio cortisol, quem possui maior liberação desse hormônio, tem maior facilidade em ganhar peso.
Não se exercitar regularmente
Quanto menos atividades o indivíduo pratica, mais chances terá de se tornar uma pessoa obesa. Uma vida sedentária pode também causar diabetes, agravar doenças das articulações, dos músculos e da coluna, além de constituir um fator de risco para a obesidade, complicações psicológicas como ansiedade e até alguns tipos de câncer.
Outros fatores:
Não beber água;
Hábitos irregulares de sono;
Comer muitas calorias;
Comer muito antes de dormir;
Pular o café da manhã;
Envelhecimento do corpo.
Como vimos, são muitos os problemas causados pela obesidade, são muitos os fatores que podem causar a obesidade, e muitos os desafios para uma pessoa obesa.
“O fato é que o que comemos é um dos principais determinantes de nossa saúde, expectativa e qualidade de vida, que quando bem administrada é uma ferramenta poderosa na prevenção e na melhora da saúde física e emocional. Com acompanhamento médico nutricional, é possível ter orientações de melhores dietas e tratamentos para cada caso em específico.” finaliza Dr. Ronan Araujo.
Fonte: assessoria de imprensa