É uma doença inflamatória que atinge aproximadamente 2% da população. Não se trata de uma doença contagiosa. Tem períodos de melhora e piora, sendo caracterizada por placas vermelhas com descamação, que podem aparecer em qualquer parte da pele, principalmente no couro cabeludo, cotovelos, joelhos e costas. Em alguns casos podem comprometer as unhas e as articulações (artrite psoriásica).
A psoríase pode se manifestar em qualquer época da vida sendo mais frequente entre 30 e 40 anos de idade afetando igualmente homens e mulheres.
A causa da psoríase é desconhecida, existe uma predisposição genética e alguns fatores ambientais que podem agravá-la. São eles: trauma na pele, alguns medicamentos (corticosteroides por via oral ou injetável, betabloqueadores, lítio e anti-inflamatórios não hormonais, entre outros), álcool, infecções (principalmente de garganta) e fatores emocionais.
O diagnóstico é feito pelo exame clínico das lesões e, em casos de dúvida, por meio de uma biopsia da pele.
Existem diversas formas de tratamento: produtos de uso local, banho de luz ultravioleta (fototerapia) e medicamentos orais e injetáveis. O tratamento é individualizado, dependendo do tipo e extensão das lesões e das características de cada pessoa.
Nenhum dos métodos de tratamento garante a cura definitiva, mas é possível manter o controle adequado da doença. Recomenda-se ao portador de psoríase manter uma postura otimista e tentar conviver o melhor possível com o problema já que na maioria dos casos isto ajuda no controle da doença.
A Dra. Anelise Ghideti (CRM 109.432), da AE Skin Center, é dermatologista formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Médica colaboradora no Ambulatório de Doenças das Unhas no Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Fonte: Segs