Demorei 26 anos para ter o diagnóstico de EA. Apenas diziam que era lombalgia. Vivi a vida me entupindo de analgésicos e anti-inflamatórios.
Desde criança já sentia muitas dores na coluna vertebral… tinha dificuldades para correr, mas nunca foi identificado nenhuma doença. O médico dizia que era um pequeno desvio da coluna… E o remédio era deitar reta no chão.
Até chegar a um diagnóstico passei por muitos obstáculos. Até acreditar que tanta dor era preguiça ou fraqueza. E em 2018 além da fibromialgia que antes era o único laudo que eu tinha, eu descobri Artrite Reumatoide e comecei a me tratar com imunossupressor… Mas nunca ficava aliviada das dores como eu sonhei.
Depois de um tempo, a médica me prescreveu um imunobiológico que o meu convênio Bradesco custeia. Embora a atividade da doença esteja em remissão, enfrento muitas dores ainda… Elas aparecem com mudanças climáticas e estresse do dia a dia.
Quando viajo não consigo me divertir… Como queria. Eu não desisto e não estou aqui querendo ser uma coitada… Dói muito não ser entendida e sofrer por limitações que as vezes os olhos dos outros não podem ver.
Não desanimem gente… A maneira como enxergamos a vida faz diferença. Ainda que não entendamos o porquê de algumas enfermidades, devemos ter gratidão por estarmos aqui ainda que com esse legado. Nós não estamos aqui por acaso.
Meu nome é Mara, tenho 42 anos, convivo com o diagnóstico de Artrite Reumatoide e Espondilite Anquilosante à 5 anos, sou Professora e moro em Itupeva no estado do SP.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!⠀⠀
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