Medicina do Estilo de Vida:
A base da Medicina do Estilo de Vida é a relação de confiança entre o médico e o paciente em busca da transformação dos hábitos de vida e, consequentemente, do estilo de viver. As informações recebidas pelo paciente o tornam capaz de tomar as rédeas da sua vida e, muitas vezes, além de prevenir doenças, fazer com que elas diminuam ou até mesmo desapareçam”, conta Dra. Lorena. A Medicina do Estilo de Vida está baseada em seis pilares:
Atividade Física – Praticar no mínimo 30 minutos de atividade física por dia já resulta em mudanças na saúde e qualidade de vida.
Alimentação – Dê preferência para os alimentos in natura como vegetais e frutas. Evite alimentos industrializados.
Sono – Já ouviu falar em higiene do sono? Ler um livro, escutar uma música mais calma ou até mesmo meditar pode garantir uma qualidade melhor no nosso sono de cada dia e melhorar os episódios de insônia.
Não dormir direito pode acarretar diversos prejuízos à saúde como transtornos de concentração, disfunções imunológicas e até mesmo o surgimento de doenças crônicas.
Tóxicos – Embora sejam drogas legalizadas, o álcool e o tabaco podem causar doenças bem graves, como o câncer. Portanto, o recomendável é não fumar e moderar o uso de bebidas alcoólicas.
Estresse – Depressão, obesidade, disfunção de imunidade e ansiedade são doenças relacionadas ao estresse. A Medicina do Estilo de Vida entra ajudar o paciente a lidar com as questões que desencadeiam esses quadros. A atividade física é uma ótima escolha para minimizar esses efeitos.
Relacionamento – Relações saudáveis e constantes fazem bem para a saúde mental e física e pode contribuir para a prevenção dos quadros de depressão.
Implantes Hormonais:
Servem para fazer a reposição quando necessário, principalmente os esteroides sexuais – testosterona e estradiol – para pessoas que têm deficiência e indicação dessa reposição. “Temos algumas opções subcutâneas no mercado na forma transdérmica e na forma de géis, uma via considerada melhor que a via oral para reposição hormonal”, conta a especialista.
Os implantes hormonais são indicados para retirada cirúrgica de ovários, menopausa precoce e menopausa fisiológica tradicional. Mulheres com câncer de mama, eventos trombóticos e infarto, por exemplo, não estão indicadas a fazer o uso de reposição normal. É preciso individualizar para chegar ao melhor tratamento.
Libido:
De 30% a 40% das mulheres terão alguma queixa de diminuição do desejo sexual. As alterações hormonais podem diminuir a libido feminina, entre elas as disfunções tireoidianas, as disfunções das gônadas e doenças que cursam com o aumento do hormônio prolactina. A depressão também pode diminuir o desejo sexual, já que as alterações psíquicas, assim como experiências prévias negativas relacionadas ao sexo, influenciam significativamente. Estresse, privação do sono, outras doenças sistêmicas quando descompensadas, interferem na libido.
Dra. Lorena conta que durante a menopausa a mulher passa por diversas alterações hormonais que podem levar à diminuição do desejo sexual. “Somado a isso, as alterações hormonais podem levar a alterações físicas vaginais, diminuindo lubrificação e levando a maior chance de desconforto durante o ato sexual, o que acaba sendo mais um fator para diminuição do desejo. Privação de sono, tão frequente nessa fase da vida devido aos fogachos, além de questões psíquicas envolvendo as mudanças associadas ao climatério, também influenciam na alteração no padrão de desejo sexual feminino nessa fase da vida”, explica a médica.
Para ajudar as mulheres que estão passando por este momento, recentemente a Dra. Lorena lançou o livro “Onde está a minha libido?”. Em formato pocket e de leitura fácil, porém, sem deixar de tratar seriamente da questão, a especialista buscou inspiração nas mulheres que se encontram com mil afazeres diários, estresse e no início da menopausa, fatores esses que impactam diretamente na libido. O livro pode ser encontrado na bio da Dra. Lorena no Instagram.
Sobre a Dra. Lorena Lima Amato – A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM) e endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria. É doutora pela USP e professora na Universidade Nove de Julho.
Serviço:
- Sites: https://endocrino.pro/ – www.amato.com.br
- Instagram: https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/