O ano de 2022 marca não só o início de uma nova trajetória global para a GSK, agora uma biofarmacêutica, mas também é o ano de ampliar a atuação da companhia na área de Oncologia no Brasil. Após obter aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), chega ao mercado o Jemperli (dostarlimabe), indicado para o tratamento do câncer de endométrio². No ano passado, a empresa já havia lançado uma outra terapia para combater o câncer de ovário, o Zejula (niraparibe)¹.
“Nosso portfólio busca oferecer benefícios verdadeiramente transformacionais para as pessoas que vivem com câncer. Estamos fortalecendo o pipeline na ciência relacionada ao sistema imunológico, no uso da genética humana e em tecnologias avançadas. Nosso foco inicial no país são os cânceres ginecológicos”, afirmou Deborah Soares, Head de Oncologia da GSK Brasil.
A GSK tem uma abordagem exclusiva de P&D para combater o câncer em diversas frentes inovadoras: imuno-oncologia, letalidade sintética, alvo na célula tumoral e terapia celular. O investimento em pesquisa é constante. “No Brasil, estão programados 15 estudos clínicos oncológicos, sendo 12 já iniciados, com mais de 80 centros de pesquisa e aproximadamente 220 pacientes ativos e planejados. Além disso, dois Programas de Acesso Expandido já beneficiaram 75 pacientes com Zejula (niraparibe). Outras 25, também já fazem uso de tratamento contra o câncer de endométrio, através do Programa”, informa Tatiana Pires, Gerente Médica de Oncologia da GSK Brasil.
A biofarmacêutica apoia ainda, projetos de Educação Médica, envolvendo desde profissionais em formação até os principais líderes do país.
Cânceres ginecológicos precisam ser mais discutidos
O câncer de mama ainda é o mais prevalente entre as mulheres no Brasil, e possui o seu mês de conscientização, o ‘Outubro Rosa’. Mas, existem outras neoplasias que também requerem atenção e esforços para ampliar o conhecimento da população³,⁴. Para tanto, setembro é o mês de referência aos cânceres ginecológicos, como o do colo de útero, o 3º mais comum em mulheres no Brasil, seguido, respectivamente, pelo câncer de ovário e corpo do útero, da vulva e da vagina⁴. Em geral, mais incidentes na terceira idade, os tumores do trato reprodutor podem também acometer mulheres de outras faixas etárias⁴.
Segundo o oncologista Fernando Maluf, fundador do Instituto Vencer o Câncer (Ivoc), “como nem todas essas neoplasias apresentam sintomas no início da doença, as mulheres precisam incluir visitas anuais ao ginecologista, realizarem os exames necessários, como por exemplo o Papanicolau, e não esquecer de contar sobre o histórico de câncer em sua família, caso haja algum caso”.
Alguns sinais, esclarece o médico, podem servir de alerta para os cânceres ginecológicos, como dores pélvicas persistentes, não restritas ao período pré-menstrual, inchaço abdominal, flatulência, dor lombar persistente, sangramento vaginal anormal, febre recorrente, dores de estômago ou alterações intestinais, perda de peso acentuada, anormalidades na vulva ou na vagina e fadiga⁴.
“É necessário ficar atenta a qualquer sintoma persistente, uma maneira de aumentar as possibilidades de diagnóstico precoce e início imediato de tratamento. Temos à disposição um novo arsenal de terapias eficazes que atuam em diferentes frentes e conseguem impedir o crescimento do tumor, resultando em maiores chances de controle e proporcionando aumento da expectativa e qualidade de vida à paciente”, destaca.
Câncer de Ovário, o câncer silencioso
O câncer de ovário, mais letal que o de mama, costuma ser detectado em estágio avançado, justamente porque é um tumor silencioso, de difícil rastreio³. Não existem exames específicos para detectar a neoplasia que acomete o sistema reprodutor³. “De cada 10 pacientes, apenas duas têm o diagnóstico precoce. Nas demais, a doença é identificada em estágio avançado”, explica o médico. Entre os fatores de risco que devem ser considerados estão: idade superior a 40 anos, histórico familiar, não ter tido filhos ou ter sido mãe após os 30 anos, além do uso contínuo de anticoncepcionais e reposição hormonal⁴.
Apesar de o câncer de ovário ser preocupante, a medicina tem evoluído. Segundo Maluf, a primeira linha de tratamento do câncer de ovário, em geral, inclui cirurgia para a retirada do tumor, seguida por quimioterapia. Mas, é possível contar hoje com medicamentos como o Zejula (niraparibe), chamados de inibidores de PARP, que atuam no mecanismo de reparo do DNA das células cancerosas5,6. Zejula (niraparibe) é indicado para pacientes com câncer de ovário recém-diagnosticadas ou quando a doença reincide, nas pacientes que realizaram quimioterapia à base de platina e tiveram resposta completa ou parcial a esta terapia5,6.
A eficácia e segurança do Zejula (niraparibe) possuem respaldo de estudos clínicos publicados no The New England Journal of Medicine: o PRIMA e o NOVA, em 2019 e 2016, respectivamente5,6,7. Segundo resultados do PRIMA, realizado em pacientes recém-diagnosticadas com câncer de ovário, o medicamento apontou redução de 38% do risco de progressão da doença ou morte na população geral e 57% na população com deficiência de recombinação homóloga (HRd). Já no NOVA, feito com pacientes que apresentaram doença recorrente, houve a redução de risco de progressão ou morte de 73% nas pacientes com mutação no gene BRCA, e de 55% nas pacientes sem essa mutação7,8,9.
Câncer de Endométrio
O câncer endometrial é encontrado no revestimento interno do útero, conhecido como endométrio. É um dos tipos de cânceres mais comuns que afeta os órgãos reprodutivos femininos e é o 6º câncer mais prevalente em mulheres em todo o mundo10.
A boa notícia é que pacientes com este tipo de neoplasia agora têm uma nova esperança. Acaba de chegar ao mercado brasileiro o Jemperli (dostarlimabe)², da GSK. Trata-se de uma imunoterapia para uso em pacientes adultas com câncer endometrial avançado ou recorrente. É a primeira monoterapia com anticorpo monoclonal humanizado disponível no Brasil para esta indicação².
A eficácia e a segurança de Jemperli (dostarlimabe) foram avaliadas no GARNET11, um estudo clínico aberto, que incluiu 103 pacientes com carcinoma de endométrio, demonstrando uma taxa de resposta objetiva de 44,7% (IC 95%: 34,9 a 54,8).
O Jemperli (dostarlimabe) apresentou ainda, um perfil de segurança tolerável sendo náusea (12,7%), diarreia (15,9%) e fadiga (13,5%) as reações adversas mais comuns observadas durante o estudo. O tratamento foi descontinuado em 4% das pacientes e reações adversas com grau > 3 foram observadas em 13,5% das pacientes, a maioria sendo relacionados ao sistema imunológico, comuns a essa classe terapêutica11.
Sobre a GSK
A GSK é uma biofarmacêutica multinacional, presente em 92 países, que tem como propósito unir ciência, tecnologia e talento para vencer as doenças e impactar a saúde global. A companhia pesquisa, desenvolve e fabrica vacinas e medicamentos especializados nas áreas de Doenças Infecciosas, HIV, Oncologia e Respiratória/Imunologia. No Brasil, a GSK é líder nas áreas de HIV e Respiratória e uma das empresas líderes em Vacinas.
Fonte: Assessoria de Imprensa