amos falar do remédio que é o protagonista da reumatologia e também o mais polêmico: o corticoide, em especial a prednisona ou “Pred” para os íntimos. O corticoide no Lúpus é muitas vezes um “mal” necessário e imprescindível para o tratamento em diversas ocasiões.
Ele age como se fosse o bombeiro apagando o fogo, capaz de controlar rapidamente o incêndio (a inflamação) e impedir os danos definitivos. Pois, sabemos que os imunossupressores, “poupadores de corticoide”, demoram um tempo para iniciar seus efeitos e tempo é crucial em muitas situações no Lúpus.
É comum que o corticoide desperte receio nos pacientes pelos seus conhecidos efeitos colaterais. Quando utilizados em doses elevadas e por um período longo, podem causar problemas como sobrepeso, catarata, osteoporose e diabetes. Mas é importante sinalizar que apesar dos potenciais efeitos colaterais, seu uso consciente é fundamental para o controle da atividade de doença.
Lembrando que é possível suspender a prednisona quando a doença estiver sob controle (remissão). Mas atenção: a descontinuação do medicamento deve ser feita gradativamente (desmame), sob orientação do reumatologista, evitando o retorno da doença e os sintomas de insuficiência adrenal. .
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