Há 10 anos no estrelato, Lady Gaga vive um momento de renascimento em sua carreira. Ao lado de Bradley Cooper, ela também conquista seu lugar agora nas telonas do cinema com Nasce uma Estrela, nova versão que estreia no dia 11 de outubro nos cinemas brasileiros. Capa da edição de outubro da Vogue, Lady Gaga falou sobre o longa, mas também refletiu sobre sua primeira década de carreira e afirmou estar feliz com sua nova fase: – Estou me concentrando nas coisas em que acredito. Estou me desafiando. Estou embarcando em um novo território, com alguns nervos e algum prazer. É um momento interessante na minha vida. É uma transição, com certeza. Já faz uma década.
Gaga foi só elogios ao falar sobre Bradley Cooper, que além de contracenar com a cantora, também dirige o filme, aplaudido de pé por público e crítica no Festival de Cinema de Veneza: – Ele canta muito bem! Eu soube instantaneamente: Esse cara poderia interpretar uma estrela do rock. E não acho que haja muita gente em Hollywood que possa. Esse foi o momento em que eu sabia que esse filme poderia ser algo realmente especial.
Sua canção de 2015, Til it Happens to You, que ela escreveu com Diane Warren para o documentário The Hunting Ground, foi indicada ao Oscar. Quando ela se apresentou na premiação em 2016 em um palco cheio de 50 outras vítimas de estupro, foi uma espécie de presságio do movimento #MeToo que se desenrolou um ano depois, para surpresa de Gaga. – Eu sinto que tenho sido uma defensora, mas também uma integrante da plateia chocada, assistindo o MeToo acontecer. Eu ainda estou em descrença. E eu nunca me apresentei e disse quem me molestou, mas acho que cada pessoa tem seu próprio relacionamento com esse tipo de trauma.
Os fãs brasileiros sofreram em 2017 com o cancelamento da vinda de Lady Gaga ao Brasil, por conta de complicações da fibromialgia, doença que sofre há anos. A cantora desabafou em entrevista e pediu mais empatia com quem sofre das dores causadas pela doença: – Fico tão irritada com as pessoas que não acreditam que a fibromialgia é real. Para mim, e eu acho que para muitos outros, é realmente um ciclo de ansiedade, depressão, transtorno de estresse pós-traumático, trauma e transtorno de pânico, tudo o que envia ao sistema nervoso exaustivamente, e então você tem dor no nervo como resultado. As pessoas precisam ser mais compreensivas. A dor crônica não é brincadeira. E é todo dia acordar sem saber como você vai se sentir.
Mas ela também mandou uma mensagem de otimismo e tranquilizou seus admiradores: – Estou melhorando a cada dia, porque agora eu tenho médicos fantásticos que cuidam de mim e estão me preparando para voltar para os shows.