“Estatisticamente, as mulheres são as principais vítimas da condromalácia, mas não é descartada a doença nos homens. Fatores posturais e também sociológicos, como sentar com as pernas aduzidas, podem influenciar a gravidade das dores nos joelhos das mulheres. Mas, também por terem menor tônus muscular, além da largura pélvica e o resultado da força lateral excessiva sobre a patela”, informa o ortopedista. O diagnóstico pode ser feito por meio de exame clínico, porém a ressonância magnética é o exame que vai mostrar qual grau de comprometimento da cartilagem.
Tratamento e convivência com a condromalácia
Por ser uma doença degenerativa, o ideal é evitar a progressão com alguns cuidados que, se mantidos, permitem que o paciente leve uma vida normal e sem dores. Perda de peso quando necessário e exercícios orientados por especialistas são as melhores formas de proteger o joelho da condromalácia e evitar as dores. O tratamento é baseado no uso de anti-inflamatórios de via oral, fisioterapia e, posteriormente, exercícios de fortalecimento da musculatura da coxa, que oferece bons resultados como a melhora da dor e a total reabilitação do paciente. A cirurgia só é indicada para casos muito avançados de condromalácia. Confira outras dicas:
– Se você trabalha sentado, certifique-se de que haja espaço embaixo da mesa para movimentar as pernas. Evite cruzá-las e tente mantê-las mais esticadas (em 120 graus em vez de 90, por exemplo).
– Fortaleça o glúteo médio! O músculo se localiza na lateral do quadril e precisa estar devidamente fortalecido para que as pernas estejam bem alinhadas e não haja excesso de peso sobre os joelhos. Consulte seu treinador sobre os exercícios que podem ser realizados com essa finalidade.
– Se você é iniciante na corrida, não se esqueça dos treinos complementares e de seguir uma planilha de acordo com as suas necessidades! Antes de avançar na corrida, o ideal é “aprender” a correr.