Lúpus, fibromialgia e Alzheimer são doenças muito distintas, mas que têm um detalhe importante em comum: elas impactam não apenas a qualidade de vida do paciente, como também afetam os familiares e cuidadores.
Até o momento não existe cura para nenhuma dessas doenças, o que faz com que a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e o tratamento especializado seja tão necessária. É esse o objetivo da campanha Fevereiro Roxo, realizada todos os anos para incentivar o acompanhamento dessas enfermidades.
Considerada a forma mais comum de demência, a doença de Alzheimer, que tem causa desconhecida, acomete com maior frequência pessoas idosas e costuma evoluir de forma lenta e progressiva.
Perda de memória para fatos recentes, irritabilidade, dificuldade para encontrar palavras, perda de interesse pelas atividades, repetição da mesma pergunta várias vezes e tendência ao isolamento são alguns dos principais sintomas de Alzheimer.
Já o lúpus é uma doença inflamatória crônica autoimune (quando o próprio organismo ataca órgãos e tecidos) que tem como sintomas lesões de pele, principalmente avermelhadas nas maçãs do rosto e dorso do nariz; dor e inchaço, com mais frequência nas articulações das mãos; e inflamação no rim, pleura ou pericárdio, que são membranas que recobrem o pulmão e coração.
No caso da fibromialgia, os principais sinais são dor muscular generalizada e crônica (dura mais que três meses), sono não reparador (que não restaura a energia da pessoa) e cansaço. Também pode haver distúrbios do humor, como ansiedade e depressão, além de alterações de concentração e memória.
Tratamento na rede municipal
Pessoas que estiverem com sintomas de alguma das doenças devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da capital para investigar a suspeita e, se confirmado o diagnóstico, receber o encaminhamento para a linha de cuidados na rede municipal de saúde. O Sistema Único de Saúde (SUS) do município oferece tratamento para as três doenças.
Fonte: Portal Cidade de São Paulo.