Um levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) — gestora de serviços de diagnóstico por imagem em na rede pública — aponta que, de 2019 para 2020, o número de exames realizados para o diagnóstico da tuberculose aumentou 149% na rede pública onde FIDI atua (foram cerca de 1.400 exames em 2020 e 567 em 2019). Em 2021, o número de exames realizados chegou a 1.587.
Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 5 mil pessoas no Brasil perdem a vida em razão da tuberculose todos os anos. Esta doença está entre as dez principais causas de morte no mundo, com 10 milhões de casos por ano e mais de 1 milhão de óbitos — dados da OMS. Embora os índices sejam expressivos, a tuberculose tem cura, desde que o tratamento seja feito corretamente.
“O tratamento, à base de antibióticos e com duração de seis meses, é bastante eficaz e apresenta índice altíssimos de cura, desde que não haja abandono ou irregularidade.”, explica Igor Santos, médico radiologista e superintendente de FIDI.
Raio-X da doença
A tuberculose é causada por uma microbactéria chamada Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). A transmissão é feita, na maioria das vezes, pelas vias aéreas de uma pessoa para outra, por meio de gotículas de saliva liberadas pela fala, espirro ou tosse, aspiradas por aqueles que estiverem por perto – portanto, o principal fator de transmissão são aglomerações de pessoas.
Os sintomas mais comuns são tosse persistente (com ou sem secreção, podendo conter sangue), falta de ar, sensação de cansaço frequente, febre baixa, principalmente no período da tarde, dor no peito e rouquidão.
Apesar de ter cura, o principal motivo para a tuberculose continuar causando mortes no país é o abandono do tratamento que dura, em média, seis meses e é oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS). Mesmo com a melhora dos sintomas já nas primeiras semanas, a cura só é garantida ao final da terapia.
“Alguns pacientes podem estar infectados e não apresentar sintomas a depender do seu estado imunológico. O diagnóstico precoce é fundamental para otimizar o tratamento e garantir maior chance de cura”, finaliza Igor.
Sobre a FIDI
Fundada em 1985 por médicos professores integrantes do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina – atual Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) -, a FIDI é uma Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas. Com 1.910 colaboradores e um corpo técnico formado por mais de 500 médicos, a FIDI está presente em 77 unidades de saúde nos estados de São Paulo e Goiás, e é a maior prestadora de serviços de diagnóstico por imagem do SUS, realizando aproximadamente 5 milhões de exames por ano, entre ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, mamografia, raios-X e densitometria óssea.
A Fundação também trabalha na proposição de soluções inovadoras para a saúde pública, como o sistema de análise de imagens de tomografia computadorizada por inteligência artificial, e participou da primeira Parceria Público-Privada de diagnóstico por imagem na Bahia. Por duas vezes, a FIDI recebeu o prêmio Referências da Saúde 2019 e 2020, na categoria Qualidade Assistencial, e por três vezes foi medalhista em desafios internacionais de aplicação de inteligência artificial no diagnóstico por imagem, propostos na conferência anual da Sociedade Norte-Americana de Radiologia, considerado o maior congresso do setor no mundo. Ao final de 2020, a Central de Laudos da FIDI obteve a certificação ISO 9001:2015 de Gestão da Qualidade, pela International Organization for Standardization e, em 2021, recebeu o selo de “Excelente Empresa Para se Trabalhar” (GPTW).
Fonte: Assessoria de Imprensa | Máquina CW