Neste sábado (03/09/2011) aconteceu o nosso EncontrAR, tivemos a presença do Dr. Ricardo Golmia e da Dra. Andréa que fizeram uma bate-papo legal, esclarecendo as dúvidas de todos presentes, depois do bate-papo com os médicos, seguimos com o padrão do encontro que é a apresentação de cada um e depois a discussão das nossas dificuldade e dúvidas comuns.
Presentes no EncontrAR 24 pessoas.
Dr. Ricardo Gomide, Dra. Andréa (esposa Dr. Ricardo), Priscila, Tiago (meu filho), Silene, Nathaly, Sonia (mãe da Nathaly), Rosângela, Raul (filho da Rô), Juliana, Josiane (irmã da Julian), Mara, Gabriela, Luiza, Rosana, René Guerra, Solange Guerra, Tânia, Elizete, Olivia Cosac, Carlos Cosac, Janaína, Silvana e Carmelita.
Segue o encontrAR escrito, para que todos possam ler e se sentir participando do encontro com a gente, escrevi a apresentação de cada um, como sempre faço, mas diante do crescimento do encontrAR não sei por quanto tempo, vou consegui escrever todos os detalhes.
Imaginem-se no EncontrAR!!!
Silene, 44 anos, professora, em auxilio doença desde fevereiro/2011, dores há 1 ano, diagnóstico a 1 mês de AR soronegativa, compartilha que passou por grandes dificuldades e momentos de frustação pois mesmo com plano de saúde, não conseguiu encontrar um médico que pudesse enxergar a sua dor antes dos resultados de exames, apesar da dor e ainda está com a doença em atividade diz esta feliz porque agora, encontrou um médico que cuida realmente de gente e não de exames.
Nathaly, 27 anos, percussora do encontrAR, tem AR há 5 anos, atualmente faz uso de Adalimumabe, este ano passou por uma crise chatinha e experimentou dias ruins, mas superando, porque as crises existem para serem superadas sempre! A Ná, também faz parte da fundação do EncontrAR.
Juliana,31 anos, professora e atualmente faz doutorado, AIJ há 27 anos, desde os 3 anos, teve um diagnóstico rápido, usa Infliximabe + MTX, última consulta aumentou provas inflamatórias, c3, c4 tudo elevado, está avaliando se vai mudar a medicação ou não, no momento apresenta complicação cervical, sente o pescoço puxando para trás, doença em atividade, más nada a impede de prosseguir com fé que tudo vai passar. Recentemente teve a isenção tarifária negada na SPTRANS (bilhete único), vai enteder né, a EMTU concede e a SPTRANS recusa, tudo com o mesmo diagnóstico e relatório.
Gabriela, 25 anos, Psoríase aos 13 anos, e manifestação articular aos 18 anos, porém sem diagnóstico definido. A Gabi, tem plano de saúde e mesmo assim, enfrenta sérias dificuldade de conseguir estabelecer um diagnóstico e encontrAR um médico que consiga fechar o diagnóstico. É amiga da Juliana e através da Ju, que ficou sabendo que as dores que vinha sentindo podia ser doença reumática. Há uma semana teve uma crise intensa de dores, procurou uma Pronto Atendimento e foi orientada a fazer uso de prednisona 20 mg por 7 dias (sem orientação desmame) + antiinflamatório. Confessa estar cansada e chegou ao grupo desanimada, chorosa, triste com a falta de diagnóstico e dificuldade de acesso ao médico reumatologista, mas como este grupo muda vidas, a Gabi se sente acolhida e sabemos que em breve, nos próximos encontros ela dirá “eu tenho diagnóstico” assim como a Silene.
Josiane, Irmã da Juliana, 48 anos, e tem dores indeterminadas que ainda não buscou ajuda médica pois vai passar por uma cirurgia de histerectomia e posteriormente promete procurar um médico para descobrir porque ela tem essas dores. A Ju e a Josiane perderam a mãe recentemente e hoje quem acompanha o tratamento da Ju, é a Josiane que ocupou o lugar da saudosa mãezinha delas.
Mara, 44 anos, professora de línguas, 11 anos de AR, diagnostico aos 33 anos, já tomou muitos medicamentos MTX Arava,cortisona, a doença está sob controle e traz o sonho de ser mãe. A Mara também é uma percussora do EncontrAR que por um tempo se fez ausente, mas como o bom filho a casa torna, adoramos o seu retorno.
Luiza e Rosana -(mãe e filha)
Rene Guerra, 52 anos, hidrocefalia ha 5 anos, Sindrome do Túnel do Carpo há 22 anos, AR há 2 anos ,artrose joelho, faz uso de Levuflonamida e atualmente investiga um nódulo no pulmão que impediu a indicação de medicamento biológico, espera ansioso a liberação para nova medicação.
Michelli,, 27 anos, AIJ desde os 7 anos, tem prótese bilateral nos 2 quadris, afastada por complicação pulmonar (pneumonia por agente oportunistas), perdeu muita força muscular, equilíbrio e usa apoio para andar, esta revendo conduta medicamentosa e diz que o apoio para andar é passageiro, pois acredita que vai superar esta crise, e se diz surpreendida, pois está sem medicação para AR por conta da complicação pulmonar, mas diz estar bem. A Mi, muito discreta, chegou a família encontrAR neste encontro e é mais guerreira AIJ no EncontrAR.
Carlos Cosac, (marido da Olivia), 60 anos, aos 20 era um gavião, aos 40 eu fui uma águia e hoje eu sou um CONDOR, o Carlos está batizado o maridão do encontrAR 2011, sempre presente, e diz que estará presente nos encontros para incentivar os outros maridos, companheiros e familiares pois o apoio familiar é muito importante.
45 anos, artrose, fibromialgia, + espondolopatia + oncopatia + vasulopatia. Falar da Carmelita, é algo pra mim, muito importante, na semana do Natal de 2009, eu internei para começar a quimioterapia, quando cheguei com perda progressiva da visão, conheci a Carmelita, nós 2 trabalhavamos no mesmo hospital, porém não nos conhecemos enquanto profissional, ela que teve um acidente de trabalho e gerou as lesões que tem na coluna, estava internada em recesso escolar no hospital escola, aguardando cirurgia e eu perdendo as 2 visão, uma + prejudicada que a outra,logo tivemos aquele apego, pronto, como eu estava com dificuldade para enxergar, a Carmelita, já pulava da cama e ia para o meu quarto, eu recebendo a quimio, primeira dose, passando muito mal, taquicárdica, sonolenta e lá estava Carmelita falando, falando na minha cabeça, me fazendo ri, e entre uma dose e outra, a gente aprontava muito, os enfermeiros diziam que nunca viram 2 pessoas tão prejudicadas e tão alegres, quando ela operou, eu que ia ao quarto dela, ela chegou do centro cirúrgico descorada, sem falar direito e eu fiquei super assustada, pois mesmo com dor ela não era daquele jeito. Conheci a Carmelita no momento mais dificil da minha vida, a cada dia enxergando menos, e a companhia dela foi pra mim um presente de Deus, pois fez com que meus dias de terror, fossem mais leves. Causamos muito na enfermaria do 7º apto.
O Grupo EncontrAR agradece o apoio e patrocínio, que permitiu a melhor adesão ao encontro, por ser à partir de então, gratuito
Uma pessoa… Duas pessoas… Um grupo junta … várias pessoas… Que se conhecem, que aprendem, solidarizam-se, criam um elo e viram uma família.. A família EncontrAR.