Para prevenir é importante investir em qualidade de vida, e isso inclui alimentação saudável, atividade física, e práticas que levam ao estímulo de emoções e pensamentos positivos
A fibromialgia é uma síndrome clínica crônica e dolorosa que se manifesta com dor generalizada pelo corpo todo, principalmente na musculatura. Embora não seja uma doença progressiva ou fatal, interfere na qualidade de vida, com grande impacto social e afetivo por dificultar a execução de tarefas profissionais e do dia a dia.
Geralmente vem acompanhada de fadiga, tonturas, dor de cabeça, dentre vários outros sintomas, inclusive com relatos de depressão e ansiedade. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a fibromialgia é queixa de 10% a 15% das pessoas que procuram os reumatologistas.
Causas
Segundo a reumatologista Mônica Martinelli, a fibromialgia está relacionada à ansiedade, insônia e depressão, e também com excesso de esforço físico, estresse emocional, exposição ao frio, e infecções. “Mas não existem exames laboratoriais para comprovação diagnóstica da doença. O diagnóstico é clínico, através de entrevista médica e exame físico. O que existe é a diferenciação diagnóstica”, explica a médica.
Sintomas
• Dor generalizada
• Fadiga
• Sono não reparador
• Alterações de memória e concentração
• Ansiedade
• Formigamento e dormência
• Quadro depressivo
• Dores de cabeça
• Tonturas
• Alterações gastrointestinais e urinárias
• Aumento de sensibilidade ao toque
• Dor abdominal
• Sensação de queimação
Tratamento
De acordo com a médica, o tratamento é realizado através de atividade física adequada e individualizada, com o apoio de psicoterapia e uso de analgésicos, miorrelaxantes, antidepressivos, anticonvulsivantes e, em alguns casos, canabinoides.
Para prevenir é importante investir em qualidade de vida, e isso inclui alimentação saudável, atividade física, e práticas que levam ao estímulo de emoções e pensamentos positivos, como a meditação e outras terapias alternativas.
Fatores de risco
A fibromialgia atinge mais mulheres do que homens, e o motivo ainda é desconhecido, mas de acordo com a SBR pode estar relacionado com os hormônios femininos, já que a doença afeta as mulheres, tanto antes quanto depois da menopausa. Outros fatores de risco são:
• Idade acima de 45 anos
• Histórico familiar
• Lesões recorrentes
• Doenças reumáticas, como lúpus e artrite reumatoide
• Doenças endócrinas, como tireoidopatias e diabetes
• Câncer ou tumores
Fonte: IBahia.