A ABRAF – Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas lança na próxima quarta-feira, 13 de julho, o documentário ‘Me Sinto Assim’. O curta leva o espectador para dentro da vida de alguém que tenha Insuficiência Cardíaca (IC). Contando com os relatos de Ruth, Eliza e Izabel, diagnosticadas com a doença, o filme apresenta um olhar humano, real e sensível sobre a IC, indo muito além do que apenas o conhecimento técnico do diagnóstico.
A insuficiência cardíaca é uma doença sem cura, que provoca limitações até mesmo em tarefas cotidianas. Seus principais sintomas são: falta de ar, inchaço, fadiga, dificuldade para dormir, perda de apetite e tosse com muco. O documentário é uma forma de trazer luz a essa doença, inspirar pessoas que convivem com a IC e promover o diagnóstico precoce, que permite a melhor forma de tratamento.
“A importância de um documentário sobre IC se revelou logo na etapa de seleção das pessoas a serem entrevistadas. Durante esse processo, percebemos que muitos pacientes não entendem bem o próprio diagnóstico. Acredito que parte desse desconhecimento se dá pela falta de acesso a informações claras. Por isso, a escolha de trazer pessoas com insuficiência cardíaca para o centro. A conversa é de paciente para paciente, o que pode facilitar o entendimento sobre os sintomas, o processo do diagnóstico e a importância do tratamento para ter uma melhor qualidade de vida.” relata Érica Amorim, diretora do filme.
A ABRAF atua oferecendo apoio a pacientes de doenças cardiopulmonares, promovendo políticas públicas e meios de conscientização. A organização decidiu produzir o curta como forma de honrar as histórias de vida de pacientes e, ao mesmo tempo, informar sobre a doença, mostrar que há tratamento e que essas pessoas precisam de cuidado. “Como associação, nosso trabalho é representar os pacientes. Para isso, precisamos dar voz a essas pessoas e ouvir o que elas têm a dizer, pois são elas que vivem com a insuficiência cardíaca diariamente. O documentário busca também reforçar a necessidade de falarmos sobre Insuficiência Cardíaca em mulheres, que tem sido um tema muito levantado pelas pacientes da doença nos grupos de apoio”, declara Flávia Lima, presidente da ABRAF.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, as mulheres podem ter risco aumentado de doenças cardiovasculares, independente da idade. Por vezes, a primeira manifestação da doença acontece com um infarto, que apresenta uma maior taxa de mortalidade justamente nas mulheres. Um relatório de 2021 da Associação Americana de Cardiologia indicou que a sobrevida depois do infarto é de 8,2 anos para homens e apenas 5,5 anos para mulheres. Além disso, as cardiopatias em mulheres recebem pouca atenção dos estudos científicos. A maioria dos ensaios clínicos de tratamentos para as doenças cardiovasculares foi realizada com pouca representatividade feminina. Para que isso mude, é necessário trazer mais visibilidade para o impacto diário dessas doenças nas mulheres e promover ações que visem atender às necessidades dessas pacientes.
Durante a estreia, a ABRAF estará ao vivo interagindo com o público. “Estamos muito ansiosas e emocionadas e queremos ver a reação do público ao conhecer as histórias dessas mulheres inspiradoras”, conta Flávia Lima. O lançamento oficial do documentário acontece no canal do youtube da ABRAF, em 13 de julho, às 19h.
Sobre a ABRAF
A ABRAF — Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas é uma entidade privada sem fins lucrativos cujo objetivo é apoiar a comunidade afetada por Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas por meio de conscientização, apoio e promoção de políticas públicas. A instituição tem como missão promover políticas públicas de acesso ao tratamento adequado em nível nacional, buscando, assim, prover o mais alto nível de qualidade de vida aos pacientes. No âmbito internacional, a ABRAF possui um Memorando de Entendimento com a PHAssociation, nos Estados Unidos, contribuindo para o intercâmbio de informações e melhores práticas na condução da entidade. A instituição também faz parte do Civil Society Engagement Mechanism (CSEM), movimento global da ONU que tem o intuito de construir sistemas de saúde mais fortes.
Fonte: Assessoria de Imprensa