A febre parecia não ter fim. Em julho de 2024, Pietra, uma menina de apenas sete anos, começou a apresentar sinais de infecção urinária recorrente. O organismo já demonstrava uma resistência considerada incomum aos antibióticos e vivia um sofrimento que ninguém conseguia explicar. Era somente o começo do desafio do tratamento que eles não sabiam ainda. Mas o diagnóstico seria de lúpus, uma doença silenciosa, de sintomas comuns e mais agressiva na infância
Durante semanas, a mãe Adria Luzia Gomes Alces ia ao pronto-socorro, buscando respostas para a dor da filha, que agora era acompanhada de uma febre insistente, sem causa aparente.
Foi no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) que elas encontraram a primeira profissional que admitiu o impasse.
“Fomos atendidas por uma médica que falou: ‘já entramos com antibiótico e fizemos o que podíamos fazer. Agora, o que podemos fazer é monitorar essa febre’.”






























