Um em cada dez adultos sofre de Doença Renal Crônica. Isso significa que cerca de 850 milhões de pessoas têm algum tipo de comprometimento nos rins em todo o mundo. Nas últimas duas décadas, o Brasil viu o número de pacientes renais triplicar. Hoje mais de 133 mil pessoas fazem diálise no país e estima-se que pelo menos 25 mil pacientes morram por ano em decorrência da doença. Celebrado neste ano em 12 de março, o Dia Mundial do Rim chama a atenção para a necessidade de cuidado com o órgão e a importância do exame de creatinina, uma simples avaliação que é, muitas vezes, deixada de lado em check-ups e é a principal ferramenta para a avaliação da saúde do rim.
A nefrologista Ana Beatriz Barra, gerente médica da Fresenius Medical Care, explica que a dosagem de creatinina é feita para avaliar a função renal. “A creatinina é um resíduo produzido pela quebra de uma proteína chamada creatina fosfato. Em níveis elevados, ela pode indicar comprometimento da função renal. Ou seja, valores de referência, podem indicar que os rins não estão fazendo o papel de filtros de forma eficaz, por algum motivo, podendo ser um acometimento crônico, que vem comprometendo a função dos rins ao longo de anos, como por exemplo uma diabetes mal controlada, ou um acometimento agudo, quando por exemplo um paciente desidrata muito ou tem uma infecção grave, que chamamos de sepse.”
“Existe uma necessidade real de aumentar a conscientização geral sobre a importância de medidas preventivas nas populações, profissionais e governantes. O número de pacientes é cada vez maior em todo o mundo e isso poderia ser evitado com intervenções preventivas”, destaca a médica Ana Beatriz Barra. Ela destaca ainda que os médicos devem avaliar com regularidade os níveis de creatinina principalmente dos pacientes de maior risco, como diabéticos, hipertensos, pacientes com cálculos renais ou infecção urinária de repetição, portadores de Lúpus ou artrite reumatoide, e também aqueles com histórico de doença renal na família. Este exame simples pode prevenir e retardar as doenças renais crônicas. “Caso não estejam na lista de exames periódicos solicitados pelo seu médico, questione”, orienta a especialista.
A doença renal crônica é um dos principais gastos em saúde em todo o mundo. Os custos de diálise e transplante consomem de 2 a 3% do orçamento anual de assistência médica em países de alta renda. O valor é gasto em menos de 0,03% da população total desses países. Nos países de baixa e média renda não conseguem arcar com todas as despesas de reposição renal da sua população e o resultado é a morte de milhares de pessoas por ano por insuficiência renal não tratada.
Dê atenção aos seus rins – Além de remover resíduos e fluidos extras do sangue, os rins têm as tarefas de controlar o equilíbrio químico do corpo, ajudar a controlar a pressão sanguínea, manter os ossos saudáveis e produzir o hormônio necessário para a produção dos glóbulos vermelhos.
Fresenius Medical Care – Com sede em Bad Homburg, na Alemanha, a Fresenius Medical Care é a maior fornecedora mundial de produtos e serviços para pessoas com doenças renais e está presente no Brasil há mais de 20 anos. No país, são mais de 3.000 colaboradores, uma fábrica localizada em Jaguariúna (SP), três bases operacionais de serviços externos e 32 clínicas de diálise que, juntas, realizam mais de 1 milhão de tratamentos por ano.
Fonte: Assessoria de imprensa.