Um estudo realizado por uma equipe de 17 pesquisadores de diversas universidades brasileiras e uma do Chile aponta que a prevalência da obesidade aumentou de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019 no Brasil. No Dia Mundial da Obesidade, que acontece hoje sexta-feira (04/03), a endocrinologista Juliana Andrade, da Iron Telemedicina, ressalta os perigos do distúrbio e como evitá-lo.
“A obesidade está relacionada ao aumento do risco e desenvolvimento de inúmeras doenças, não só cardiometabólicas como infartos e derrame, mas a doenças neoplásicas, câncer, aumento da hipertensão arterial, diabetes, doenças pulmonares, entre outras”, inicia a médica, que também é membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
Os dados do estudo vão de acordo com o que a especialista relata. De acordo com ele, o risco associado de diversas Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) é o mais preocupante na obesidade. O acúmulo excessivo de gordura corporal está associado com o aumento no risco de mais de 30 DCNT, em maior ou menor grau.
“A perda de peso é fundamental para a redução do risco e para isso deve ser feita uma dieta com menos uso de ultraprocessados, alimentos calóricos e gordurosos, ricos em sódio e mais alimentos naturais. Paralelo a isso temos a atividade física, que é coadjuvante na perda. Com atividades aeróbicas conseguimos um equilíbrio melhor da composição corporal com menos tecido gorduroso e inflamatório e aumento da massa magra”, complementa a endocrinologista.
Atualmente há muitas formas de praticar exercício físico sem que isso gere impacto financeiro. Além das atividades ao ar livre, há diversos conteúdos online que permitem até mesmo malhar em casa. Prova disso é a Mude, primeira empresa voltada para bem-estar no país, que além de ter um aplicativo, realiza diversas aulas presenciais para a população em vários estados e disponibiliza aparelhos de musculação para uso — tudo gratuitamente.
“Temos mais de 600 espaços de bem-estar e nosso aplicativo já tem mais de 300 mil downloads. Atualmente, temos atividades presenciais no Rio de Janeiro, Recife, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Goiânia e Fernando de Noronha. Oferecemos ferramentas acessíveis e através de ambientes democráticos, como praias, praças, e diversos espaços públicos acessíveis a qualquer pessoa. Estamos juntos na luta para combater a obesidade, que acomete enorme parte da população”, afirma o educador físico, João Ricardo Marques.
A fisioterapeuta Nathália Bordalo, de 34 anos, conta que frequenta as aulas da Mude há um ano regularmente e que sente impactos significativos na sua vida.
“Sou uma pessoa muito ativa e como consequência me sinto bem, tenho uma autoestima alta, estou quase sempre bem-disposta, além de dormir bem e ter uma estabilidade na saúde física e mental”, finaliza.
Fonte: Assessoria de imprensa.