Dani Moreno, de 39 anos, perdeu as contas de quantas vezes recomeçou sua vida em uma nova cidade atrás de oportunidades como atriz. O estilo nômade é parecido com o da sua atual personagem Priscila, da novela Paulo – O Apóstolo. Em conversa com a Quem, ela fala sobre nunca se acomodar e estar sempre correndo atrás do objetivo, como essa mulher, importante na propagação do evangelho.
“Como atriz, posso dizer que nunca conheci a zona de conforto (risos). Tanto nos processos de seleção, quanto no desenvolvimento de personagens. Há 15 anos esse ‘desconforto’ é o que me move e me nutre como ser humano. Já mudei de cidade e deixei vínculos familiares e de amigos para trás tantas vezes que perdi a conta”, di
Além de se dedicar aos trabalhos como atriz, ela prepara em setembro um lançamento como empresária. “Vou abrir meu primeiro empreendimento no Rio de Janeiro, o Acesso Vegano, onde vou trazer opções veganas acessíveis através do Pop Vegan Food”, adianta.
Você interpreta Priscila, que é considerada uma mulher relevante na evangelização no meio de tantos nomes masculinos. Conhecia a história dela?
Não conhecia a história dela e foi muito gratificante estudar sobre a vida de Priscila. Houve uma licença poética em sua história. Contamos que Priscila passou 16 anos em depressão pós-luto. Priscila perdeu uma bebê no parto e, desde então, sua vida virou uma grande escuridão. Na história, ela conta com seu marido Áquila (Paulo Gabriel) que, em nenhum momento, a deixa. Priscila volta a tomar as rédeas de sua vida depois que Paulo chega a sua casa e a liberta de todo mal que assolou a vida do casal até então. É uma história de parceria, fidelidade, amor e fé.
Como uma pessoa pública, você também se preocupa em usar suas redes sociais para passar uma mensagem?
Sempre! Nunca consegui usar minhas redes sociais sem algum objetivo maior. Sou ativista vegana e pautas sobre a causa permanecem vivas por lá, além das pautas sobre saúde, bem-estar e autocuidado.
Você contou que foi diagnosticada com espondilite anquilosante em 2021. Quais mudanças você fez na alimentação e na rotina de atividades físicas após o diagnóstico e quais os impactos que essas mudanças geraram em sua vida?
Minha alimentação sempre foi muito boa. O veganismo me fez expandir meu olhar sobre outras possibilidades e conhecer novos sabores através dos vegetais. Hoje pratico musculação com a personal Rebeca Cândido seis vezes por semana – exceto se a rotina de gravações me impossibilita. Tenho restrições com alguns exercícios por conta do diagnóstico e ter a supervisão dela é essencial. Minha paixão pelo ciclismo também ajuda bastante. Chego a fazer 50 km em um dia. Além da rotina com o ioga com a minha professora Fabi Annenberg, que está sempre alinhada com as minhas necessidades.
Essa mudança de hábitos impactou no seu círculo social? Sente que perdeu amigos ou algumas pessoas se distanciaram?
De jeito nenhum! Pelo contrário! Acabei virando a amiga que sempre dá dicas de alimentação e restaurantes veganos e também parceira de atividade física.
Você acabou se tornando um porta-voz do tema. Sente essa missão de também ajudar as pessoas que recebem esse diagnóstico a saberem como podem melhorar suas rotinas?
Sinto. Recebo mensagens diárias sobre isso. Algumas tirando dúvidas, outras agradecendo algum post… Me sinto honrada em ser uma referência positiva.





























