- Portal da CONITEC (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias) do SUS disponibilizará a consulta pública para avaliação da incorporação de cladribina oral para o tratamento da esclerose múltipla remitente recorrente (EMRR) altamente ativa de 18/04 até 09/05;
- Qualquer cidadão pode contribuir e dar sua opinião sobre a inclusão de mais uma opção de tratamento inovador no sistema público de saúde para esclerose múltipla.
Brasil, São Paulo, abril de 2022 – Até o dia 9 de maio, a CONITEC – Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias – recebe contribuições na consulta pública nº 23/2022 para a inclusão no sistema público de saúde de um novo tratamento para esclerose múltipla. A substância cladribina é indicada para o tratamento oral de curta duração e com efeito por longo prazo em pacientes adultos com esclerose múltipla remitente recorrente altamente ativa.
Qualquer cidadão acima de 18 anos pode contribuir, acessando o site da CONITEC, procurando pela consulta pública de número 23/2022 e seguindo as orientações da tela, dando sua opinião sobre a inclusão da cladribina na lista de medicamentos disponibilizados pelo SUS.
A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica autoimune, potencialmente incapacitante, que apresenta maior incidência em adultos jovens, em sua maioria, mulheres com idades entre 20 e 40 anos1. Estima-se que aproximadamente 2,8 milhões de pessoas em todo o mundo tenham EM2. No Brasil, a estimativa é de que haja 35 mil pacientes3 com a doença e acredita-se que exista ainda uma boa parcela de pessoas subdiagnosticadas. Alguns dos sintomas relatados pelos pacientes incluem cansaço e fraqueza muscular. Dificuldades para andar, alteração na sensibilidade, como formigamento e dormência, confusão mental e perda gradativa de visão são alguns dos outros sintomas diversos que os pacientes enfrentam².
“Uma consulta pública busca ouvir pacientes, médicos e toda a opinião pública a respeito da incorporação de uma determinada tecnologia em saúde. Neste caso, é preciso lembrar que a esclerose múltipla atinge de maneira diferente cada indivíduo. Dessa forma, quanto mais opções estiverem disponíveis, melhor para as pessoas, médicos e pacientes, encontrarem a solução ideal de cada caso e, dessa forma, contribuírem para adesão ao tratamento”, afirma Bruna Rocha, paciente de EM e Vice-presidente da AME, Associação Amigos Múltiplos pela Esclerose.
Sobre MAVENCLAD® (cladribina)
MAVENCLAD® é primeiro tratamento oral de curta duração que age com ação seletiva sobre os linfócitos B e T, seguidos de um padrão definido de reconstituição das células de defesa sem supressão contínua do sistema imunológico7.
Estudos recentes reforçaram a eficácia sustentada após 9-15 anos de acompanhamento de pacientes do programa de desenvolvimento clínico de cladribina oral. Ao longo de uma mediana de 10,9 anos de acompanhamento de 435 pacientes, 90% não precisaram de cadeira de rodas, 81,2% não necessitaram de qualquer apoio para caminhar e 55,8% não precisaram fazer uso de nenhum outro medicamento para EM8.
Em relação à segurança de longo prazo, dados pós-aprovação com mais de 35.000 pacientes não mostraram novo evento adverso relacionado a infecções, malignidade e leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP), doença com altas taxa de mortalidade9.
Novos dados de mundo real divulgados nesse mês do MSBase Registry demonstraram que MAVENCLAD® (cladribina oral) apresentou maior diminuição de surtos e menos tempo para transição para outra terapia modificadora da doença (DMD) em comparação com os DMDs orais fingolimode, fumarato de dimetila (DMF) e teriflunomida em pacientes com esclerose múltipla remitente recorrente (EMRR).
Nesta primeira análise do estudo Generating Learnings In MultiPle SclErosis (GLIMPSE), os dados de 633 pacientes em uso de MAVENCLAD® no MSBase Registry foram combinados usando escores de propensão para pacientes que receberam fingolimode (n = 1195), DMF (n = 912) ou teriflunomida (n=735). Os resultados mostraram que a taxa anualizada de surto (ARR) para pacientes tratados com MAVENCLAD® foi de 0,09 em comparação com 0,15, 0,15 e 0,17 para fingolimode, DMF e teriflunomida, respectivamente. Já o tempo até o primeiro surto foi 40%, 42% e 67% menor, respectivamente.
A taxa de tempo para troca de DMD em pacientes em uso de MAVENCLAD® foi 4,7 e 6,5 vezes menor que fingolimode, DMF e teriflunomida, respectivamente. O estudo GLIMPSE foi uma análise longitudinal e retrospectiva de pacientes adultos identificados com RMS do MSBase Registry, um registro online internacional para neurologistas que estudam EM e outras doenças neuro-imunológicas.
Sobre a Merck
A Merck é uma empresa líder em ciência e tecnologia em Saúde, Life Science e Electronics. Cerca de 58.000 colaboradores trabalham para fazer uma diferença positiva na vida de milhões de pessoas todos os dias, criando maneiras de viver mais qualitativas e sustentáveis. Desde o avanço das tecnologias de edição de genes e a descoberta de maneiras únicas de tratar as doenças mais desafiadoras até a viabilização do uso da inteligência dos dispositivos, a Merck está presente. Em 2020, a Merck gerou vendas de € 17,5 bilhões em 66 países.
A exploração científica e o empreendedorismo responsável foram essenciais para os avanços tecnológicos e científicos da Merck. Foi assim que a empresa prosperou desde a sua fundação em 1668. A família fundadora continua sendo a proprietária majoritária da empresa de capital aberto. A Merck detém os direitos globais do nome e da marca Merck, com exceção dos Estados Unidos e Canadá, onde os setores de negócios da Merck operam como EMD Serono na área da saúde, MilliporeSigma em ciências da vida e EMD Electronics. Para saber mais, acesse o nosso site e siga-nos no Facebook (@grupomerckbrasil), Instagram (@merckbrasil) e LinkedIn (Merck Brasil).
Referências
- 1. Federação Internacional de Esclerose Múltipla. (Acesso em outubro de 2021)
- 2. Ministério da Saúde (Acesso em outubro de 2021)
- 3. ABEM – Associação Brasileira de Esclerose Múltipla: (Acesso em outubro de 2021)
- 4. Sciuto Assessoria & Pesquisa. Esclerose Múltipla: Pesquisa Médico & Paciente. 2018.
- 5 Giovannoni G. Personalized medicine in multiple sclerosis. 2017 Neurodegenerative Disease Management; 7 (6s) 13-17
- 6 Giovannoni G. Cladribine to Treat Relapsing Forms of Multiple Sclerosis. Neurotherapeutics. November 2017; DOI 10.1007/s13311-017-0573-4
- 7 MAVENCLAD™ Product Monograph. November 2017
- 8. Giovannoni G et al. ECTRIMS 2021 [P975]
- 9. Giovannoni G et Al. Presented at ECTRIMS 2021 [P766]
Fonte: Assessoria de imprensa.