O home office alterou a forma de trabalho no mundo inteiro. Mas diante de algumas consequências negativas, as empresas precisam atuar de forma mais próxima de seus colaboradores, a fim de combinar produtividade e bem-estar.
Segundo um estudo do Ipea, até novembro de 2020 havia 7,3 milhões de trabalhadores em home office
O home office tem sido um desafio para muitas empresas. No começo da pandemia, quando as incertezas eram ainda maiores, muitas organizações optaram por instituir este modelo de trabalho.
Contudo, ao mesmo tempo em que o home office se mostrou uma solução para alguns tipos de serviço, a fim de garantir a segurança do trabalhador sem perder a produtividade, também ocorreram mudanças drásticas em sua rotina de trabalho.
Afinal, grande parte das empresas e seus colaboradores não estava preparada para esse novo modelo.
Conforme artigo da Forbes, o Instituto DataSenado apontou que 80% das pessoas estava trabalhando além de sua rotina normal. Já em relação às reuniões online, segundo dados da Kantar, teria ocorrido um aumento de 220%. Somado a isso, 8,3% seria a porcentagem de aumento de e-mails enviados fora do horário de trabalho, conforme estudo da Harvard Business School.
Diante desse cenário, logo começou-se a pensar em algumas consequências negativas do home office. Por exemplo, segundo a Agência Brasil, a Associação Brasileira de Psiquiatria identificou a “fadiga do Zoom” — aplicativo de videoconferência, muito popular durante a pandemia.
Em seu estudo de agosto a novembro de 2020, a Associação entrevistou psiquiatras associados e destes, 56,1% relataram ter recebido reclamações de pacientes sobre excesso de trabalho por videoconferências, o que também se relaciona a maiores níveis de estresse e pior qualidade de vida.
Sendo assim, muitas empresas começam a ver a necessidade de buscar um equilíbrio na aplicação do home office, para que a produtividade não seja interrompida, mas a saúde mental do trabalhador também não seja prejudicada.
Para isso, além da adequação do trabalho, algumas ações, como o uso de kit boas-vindas, podem ser tomadas para incentivar o colaborador em sua jornada home office.
Nesse caso, o foco do kit boas-vindas é ter itens que possam dar apoio ao colaborador, que inicia seu trabalho em home office. Por isso, empresas podem usá-lo exatamente porque contam com itens neutros, que atendem aos diversos segmentos e visam proporcionar conforto, segurança e condições para que a pessoa possa realizar seu trabalho em home office; sem comprometer a produtividade de sua organização.
Sendo assim, as empresas podem elaborá-lo com itens essenciais, a fim de adequar o dia a dia do trabalhador. Nesse sentido, pode-se usar álcool em gel e máscaras, conforme recomenda a OMS, além de outros objetos.
Outro aspecto, além do esgotamento que as empresas devem se preocupar é com a ergonomia do trabalho home office, pelo uso do computador. Segundo a Sociedade de Reumatologia, a dor nas costas, por exemplo, atinge cerca de 65% a 80% da população mundial, algo que pode ser agravado por uma má posição durante o trabalho.
Por fim, quem está trabalhando também necessita de privacidade. Especialmente com o aumento de 400% de ciberataques desde o início do isolamento, segundo a Veja, a segurança de informações e imagens faz-se necessária; especialmente quando tantos colaboradores participam de videoconferências diariamente. Dessa forma, também é responsabilidade das empresas colaborar com a privacidade do colaborador.
Diante de tantos aspectos desafiadores causados pela pandemia, como a organização do trabalho e a manutenção da saúde dos funcionários, as empresas se veem com uma nova responsabilidade. Afinal, têm obrigação de implementar ações e oferecer suporte para o combate à COVID-19.
Para isso, há diferentes estratégias que elas podem implementar, inclusive com o uso do brinde, para manter os colaboradores motivados e protegidos, sem comprometer sua força de trabalho.
Fonte: Segs Saúde.