A artrose é caracterizada pelo desgaste progressivo da cartilagem articular, desenvolvendo-se principalmente na coluna, no quadril e no joelho.
A doença pode acometer também o ombro, embora isso aconteça menos frequentemente, mas quando este desgaste acontece na articulação glenumeral pode causar dor e até mesmo até impotência funcional desta articulação.
A artrose pode acontecer por conta de algum trauma, fratura ou mesmo procedimento cirúrgico. É comum que portadores de artrite reumatoide desenvolvam artrose, explica o Dr. Haim Maleh, reumatologista e fisiatra do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, e professor de reumatologia da Universidade Federal Fluminense (UFF).
A artrose no ombro pode ser primária, ou seja, quando não há uma condição que a justifique, ou secundária, quando algum fator específico causou a doença. A artrose primária acontece mais comumente após os 50 anos, com mais frequência entre as mulheres. Geralmente, nestes casos, há algum fator genético e hereditário.
Portadores de artrose no ombro podem perder o movimento do local por causa da doença. Muitas vezes, atividades simples como ensaboar os cabelos ou mesmo escovar os dentes tornam-se impossíveis. Muitos pacientes também não conseguem dormir sobre o ombro afetado – relata o médico do CREB.
O tratamento pode devolver a qualidade de vida perdida. O Dr. Haim ressalta que esse tratamento deve ser individualizado, com medicação, fisioterapia, acupuntura e outros procedimentos de reabilitação física, buscando alívio para a dor e evitar a artroplastia do ombro.
Utilizamos vários procedimentos no CREB, e temos tido sucesso nos tratamentos de artrose no ombro. Mas cada caso é um caso, e deve ser tratado de forma individual – afirma ele.
Fonte: CREB