Camila Pedrosa de Almeida já estava acima do peso quando descobriu ter lúpus, e engordou ainda mais quando começou a tomar medicamentos para controlar a doença. Com 90 kg, sofrendo de queda de cabelo e muito inchada, sua autoestima estava muito baixa e a situação piorou quando as pessoas passaram a achar que ela estava grávida, por causa do tamanho da barriga. A carioca, então, decidiu adotar um estilo mais saudável. A seguir, ela conta como chegou a 58 kg em sete meses:
“Comecei a ter problemas com o peso na minha segunda gestação, aos 31 anos. Tempos depois, passei a sentir dores nas articulações e procurei um ortopedista. O médico suspeitou que eu estivesse com chikungunya e me encaminhou a um reumatologista.
Na consulta que descobri o diagnóstico correto: eu tinha lúpus —doença inflamatória autoimune (em que as células de defesa do organismo atacam o próprio corpo). Isso foi em janeiro de 2020 e meu mundo caiu. Mesmo sabendo que tinha a doença, demorei um pouco para começar a me cuidar.
Quando passei a fazer uso de corticoides, ganhei peso e logo cheguei a 90 kg. Estava perdendo cabelo por conta da inflamação no couro cabeludo e desenvolvi uma péssima relação com meu corpo. Meu emocional ficou abalado e minha autoestima foi lá embaixo
Começaram a aparecer manchas vermelhas no meu rosto e passei a evitar o sol. Justo eu que amo uma praia. Fiquei muito inchada, principalmente na barriga, e as pessoas começaram a achar que eu estava grávida. Isso me deixou ainda mais mal-humorada e afetou minha relação com familiares e amigos
Sabia que precisava mudar hábitos, não só pensando em emagrecer, mas também para cuidar da minha saúde. O problema é que não encontrava solução nem motivação para isso. Um dia, tirei uma foto minha e não nada fiquei feliz com o que vi. Poucos dias depois, entrei no metrô e uma mulher me deu o lugar para sentar, pois achou que eu estava grávida. Sai mal pra caramba de lá e decidir dar um basta na situação
Depois de um tempinho, conversando com uma vizinha, comentei que gostaria de fazer atividades físicas e emagrecer, mas não conseguia. Ela sugeriu que eu tentasse seguir um programa de treinos online chamado Queima Diária. Na hora, pensei que não daria certo, mas resolvi experimentar.
Quem tem lúpus deve praticar exercícios com cuidado. O médico me liberou para fazer os treinos em casa e sugeriu que eu também subisse alguns lances de escada do prédio em que moro. No início, eu me sentia exausta e com dores nas articulações, mas com o tempo fui me acostumando. Eu fazia ao menos 30 minutos por dia de exercícios que tinham foco no trabalho aeróbico.
Também busquei ajuda de uma nutróloga para melhorar minha alimentação. Eu consumia muita besteira. Adorava fast-food, batata frita e doces, alimentos considerados inflamatórios —e o lúpus é uma doença inflamatória, ou seja, uma alimentação ruim assim pode prejudicar ainda mais a qualidade de vida de quem tem a condição. Eu não tinha controle e precisei melhorar minha relação com a comida e me reeducar. Antes, se tivesse um bolo inteiro na geladeira, eu acabava com ele sozinha.
Também busquei ajuda de uma nutróloga para melhorar minha alimentação. Eu consumia muita besteira. Adorava fast-food, batata frita e doces, alimentos considerados inflamatórios —e o lúpus é uma doença inflamatória, ou seja, uma alimentação ruim assim pode prejudicar ainda mais a qualidade de vida de quem tem a condição. Eu não tinha controle e precisei melhorar minha relação com a comida e me reeducar. Antes, se tivesse um bolo inteiro na geladeira, eu acabava com ele sozinha.
Após sete meses de mudanças de hábitos, perdi 32 kg. Falando assim pode parecer fácil, mas foi um processo duro, que exigiu muito controle. Para isso, foi muito importante ter o apoio de minha família, que me incentivava e também abriu mão de comer certas coisas que não eram saudáveis, para não me deixar com vontade.
Emagrecer não foi só uma questão de estética, sinto que ‘rejuvenesci’: estou mais disposta, feliz, com autoestima e vivo muito melhor. Os hábitos saudáveis e a perda de peso me permitiram reduzir o uso de corticoides. Minha esperança agora é um dia poder controlar totalmente a doença —o lúpus não tem cura— e poder voltar a trabalhar.
Ouvir elogios das pessoas sobre o quanto mudei é algo muito bom, assim como poder usar minha história para inspirar e ajudar pessoas que estão em situações parecidas com a minha também é.
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Fonte: Viva Bem Uol.