Nesta doença, para além dos músculos começarem a atrofiar, destaca-se cansaço extremo, falta de força significativa para a execução das tarefas mais banais, acrescida de uma dor fina e contínua. A medicina acredita que se trata de uma perturbação dos mecanismos da dor nos fusos neuromusculares, no entanto, através de vários estudos realizados por todo o mundo, a hipnose conclui e destaca a coincidência comparativa de que nos dois anos anteriores ao aparecimento desta doença, normalmente o paciente tem no seu histórico clínico, uma depressão profunda. Depressão com origem numa situação traumática. O recurso à hipnose deve ser visto como complemento ao devido acompanhamento dos especialistas competentes para o tratamento desta doença. Trata-se de uma terapia complementar que tem por base considerar que os traumas que as pessoas sofrem ao longo da sua vida são psicossomatizados no seu corpo, promovendo doenças e alterações físicas. Sendo a fibromialgia uma patologia orgânica crónica, que implica gestão da dor e das várias doenças do foro psicológico que podem surgir como resultado do fato do doente não conseguir gerir os sintomas, altamente incapacitantes, a hipnose vai atuar em várias frentes.
Primeiro são retiradas as emoções negativas provenientes de traumas pelos quais o paciente possa ter passado ao longo da sua vida. Posteriormente, o paciente receberá aumentar a sua autoestima e aprenderá a abraçar positivamente a sua doença, aprendendo a autocontrolar a dor e gerir a força necessária para executar as suas tarefas. Uma vez que se trata de uma doença que tem várias fases, o número de sessões a realizar vai depender muito da postura do paciente face ao tratamento. O tratamento pode ser realizado em cerca de dois meses, significando cerca de seis sessões.
Fonte: Goio News